A Praça General Costa Barreto, esteve entre os principais temas debatidos durante a reunião do Conseg Tatuapé. Moradores foram até o Colégio Amorim, na Rua Cantagalo, para mostrar o descontentamento com relação ao número de jovens que começaram a estacionar seus carros no local e ligar os aparelhos de som no último volume.
Vizinhos afirmaram que não conseguem dormir principalmente no fim de semana, pois o nível de barulho é impressionante. Eles também reclamaram do fato de não conseguirem usar a área de lazer, pois o espaço é tomado por garotos e garotas que ficam bebendo e usando narguile durante o dia, à noite e durante a madrugada.
Quem reside no entorno pediu ajuda à Prefeitura Regional Mooca para verificar se uma adega que abriu em frente à praça está dentro das normas municipais. Frequentadores do lugar afirmam que os grupos de jovens aumentaram após a abertura do negócio. Segundo eles, o estabelecimento chegou a funcionar 24 horas. Já o proprietário do comércio de bebidas, que estava na reunião, afirmou nunca ter ficado aberto durante todo esse período. Ele disse que o estabelecimento funciona de terça a quinta-feira, das 18 à 0 hora e a partir de sexta procura não ultrapassar o horário pré-determinado pela Prefeitura.
“Maioria de presentes mora na região”
O dono da adega declarou ser morador do bairro e também ser contra a algazarra que se forma na praça. “Após fechar o comércio, converso com os jovens pedindo para diminuir o volume do som, mas não adianta. Não tenho como controlar as ocorrências posteriores”, completou.
Para o capitão Felipe Lima Simões, comandante da 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM, trata-se de um problema de cidadania. “Muitas pessoas que vão para a praça são moradores da região. É importante existir a mobilização, inclusive a criação de abaixo-assinado”, ponderou. O capitão informou que seria o ideal, mas não dá para deixar uma viatura na praça o tempo todo. Sendo assim, Lima relatou que iria aumentar o policiamento ostensivo e o número de rondas. Segundo a delegada titular do 30º DP, Ana Lúcia de Souza, é possível realizar uma operação conjunta com a Prefeitura e a CET. Vou disponinilizar a delegacia e os policiais para atender o caso. Só não dá para avisar quando irá ocorrer”, planejou.
A fiscalização da praça e dos bares na rua Padre Diogo Nunes e da Adega parece que nunca foi feita pois nada mudou em relaçao ao funcionamento dos mesmos.
Quanto à Praça General Costa Barreto que foi reformada sob o patrocinio da Unimed não pode ser usada pelos moradores e suas familias pois tem que disputar a utilização da mesma com os desocupados que bebem e fumam noite e dia nas dependencias da mesma.