Na última terça-feira, 31, o major Miguel Elias Daffara, comandante do 51º Batalhão da PM, encaminhou um comunicado a esta Gazeta para divulgar a ação de uma força-tarefa na região do Parque São Jorge. De acordo com o major, na segunda-feira, 30, ele recebeu de uma universidade instalada na Rua Cesário Galeno um pedido de ajuda relacionado a barulho, drogas e bebidas alcoólicas.
DIFICULDADES
O conteúdo do documento reenviado pelo comandante trata da reunião de pessoas que ficam na Rua Cesário Galeno, altura do número 400, para a promoção de encontros, consumo de entorpecentes e bebidas alcoólicas. Os eventos também contam com a presença de carros com aparelhos de som ligados a uma altura acima do tolerável.
Conforme a solicitação do estabelecimento de ensino, os encontros estão atrapalhando demasiadamente o desempenho das atividades acadêmicas e pedagógicas da instituição.
ALERTA
O ofício também alerta para a possibilidade de que alunos estejam sendo induzidos ao consumo de drogas e bebidas alcoólicas. Sobre o som com altura acima do limite, o documento evidencia que professores ficam impossibilitados de ministrarem suas aulas, mesmo se utilizando de microfones e com as janelas fechadas. Por conta de todos os problemas enumerados no pedido, a universidade pediu o apoio do batalhão.
A partir do comunicado, o major Daffara informou ter retransmitido as questões ao Programa de Silêncio Urbano (Psiu). No ofício, o comandante propôs uma ação conjunta com base nas Leis 15.777/13, 12.879/99 e Decreto 54.734/13, incluindo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e Subprefeitura Mooca.
CONSEGS
Para propor a operação, o comandante explicou ao Psiu que o barulho provocado pelos bares e carros no meio da rua ocasiona chamadas ao sistema 190, prejudicando o serviço de policiamento preventivo no combate à criminalidade. Daffara completou o pedido dizendo que reclamações de barulho também são constantemente levadas ao conhecimento dos Consegs refletindo, portanto, na necessidade de uma solução a curto prazo.
Após o envio da solicitação, o Psiu colocou-se à disposição e pediu o apoio da Polícia Militar para a realização da ação. De acordo com o órgão da Prefeitura, seria combinado um encontro com todos os envolvidos para se determinar dia e horário da operação.