Sr. redator:
“Primeiramente gostaria de parabenizá-los pelo conteúdo do jornal e a qualidade oferecida sem nenhum custo para a população. Também quero elogiar o veículo pelas críticas feitas ao parque e os projetos apresentados da arquiteta Thaís Frota, na edição do dia 5 a 11 de maio.
Eu, como morador do Tatuapé e frequentador do parque, acho um descaso o abandono que está ocorrendo com o parque. Gostaria de acrescentar algumas críticas da arquiteta em relação aos bebedouros que, além de estarem fora dos padrões da NBR, não contemplam um bebedouro para animais. Isso evitaria que alguém pegasse o seu animal, levar próximo à torneira e deixar que ele encoste a boca onde bebemos.
Questiono, ainda, a procedência duvidosa da água, pois, em nenhum momento, observei algum tipo de filtragem, inclusive seu gosto é duvidoso.
Outras coisas simples poderiam ser feitas como: colocação de lixeiras suspensas, como as que vimos nas ruas da cidade, aproveitando os postes de iluminação que foram instalados como suporte, para evitar que danifiquem as árvores; implantação de identificação de metros percorridos, de 100 em 100 metros, da pista de cooper, e o principal de tudo e mais relevante: o horário de funcionamento do parque até as 18 horas.
É um absurdo, sendo que temos exemplos de parques, como o do Belém, com o funcionamento até as 20 horas, e o PET Anália Franco (antigo Ceret), com funcionamento até as 22 horas. Sendo assim, porque o Piqueri tem de fechar mais cedo, após o mesmo ter recebido um novo sistema de iluminação?
Indignado com a situação e conversando pessoalmente com a administração do parque, fui informado que já foram enviados vários ofícios e que está aguardando apenas a aprovação do secretário Ricardo Teixeira. Será que o secretário não enxerga isso? Recebi em casa uma carta quando Ricardo Teixeira pediu o meu voto e eu votei confiando na sua capacidade. Será que a população pode agora pedir a solução desse pequeno descaso? Não só melhorando a qualidade de vida como também a saúde da população, pois muitos saem do seu trabalho as 18 horas, e gostariam de aproveitar para melhorar a saúde.”
Celso Rick Rodrigues Filho

