Nos últimos fins de semana, o Largo Nossa Senhora do Bom Parto e a Praça General Costa Barreto, no Tatuapé, voltaram a ter a presença de um grande número de jovens. Nesse período, mais uma vez os vizinhos sofreram com a falta de respeito e a perturbação do sossego. Os problemas, que se repetiram, foram motivados pelo uso de bebidas alcoólicas, aparelhos de som, gritos, brigas, além da presença de motos, com o estouro de escapamentos, sem contar os motoristas acelerando os motores dos carros de forma exagerada.
SUBPREFEITURA MOOCA
A Prefeitura, por meio da Subprefeitura Mooca, informou ter realizado ação de fiscalização, no dia 7 de maio, na Praça Coronel Sandoval de Figueiredo, em conjunto com a PM e a GCM. Conforme o órgão, os bares e adegas do entorno foram fiscalizados, e quatro estabelecimentos que estavam desrespeitando os horários de fechamento foram lacrados e multados. O valor da multa é de R$ 9.231,65 aplicada a cada 250m². A subprefeitura relatou que fica à disposição dos estabelecimentos interessados em solicitar a desinterdição.
SECRETARIA DE SEGURANÇA URBANA
Já a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, informou que a Guarda Civil Metropolitana realiza policiamento diariamente por meio de rondas com viaturas e motocicletas na região do Largo do Bom Parto e também na Praça General Costa Barreto. A secretaria divulgou que utilização das Bases Comunitárias é feita conforme planejamento operacional, e de forma transitória de acordo com a necessidade específica do local. A pasta destacou que os agentes da Guarda Civil Metropolitana integram o Comitê de Blitzes prestando apoio nas ações de combate a aglomerações e aos demais órgãos fiscalizatórios no combate ao coronavírus.
POLÍCIA MILITAR
De acordo com o capitão Felipe Lima Simões, comandante da 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM (correspondente à área do 30º DP – Tatuapé), com as regras de circulação mais endurecidas, devido ao Plano São Paulo, a ocupação das praças havia diminuído. No entanto, segundo ele, nos últimos fins de semana os grupos retornaram com força total. “O número de pessoas nos dois espaços era grande, principalmente na sexta e no sábado, e houve a necessidade de atuarmos com algumas ações de dispersão”, explicou.
PRAÇAS SÃO SEGUNDA OPÇÃO
O capitão declarou que os policiais também procuram buscar a conscientização dos frequentadores com o objetivo de que as praças não sejam utilizadas para o encontro de jovens fazendo o uso de bebidas alcoólicas. “Com a falta de opção de lugares para se reunirem, os grupos acabam seguindo para os dois endereços. Por outro lado, não há mecanismos legais que os obriguem a ficar em suas casas e que os punam se saírem”, frisou Lima.
QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA
Conforme o comandante, a PM orienta com base nas diretrizes do decreto que estabelece medidas sanitárias para evitar aglomerações. “Contudo, não há normas impeditivas contra as reuniões. É uma questão de consciência”, completou. Para ele, somente a Vigilância Sanitária é capaz de impor regras que impeçam a desobediência às regras do Plano São Paulo. “Quanto a nós, da polícia, cabe ficarmos atentos para conter agrupamentos desproporcionais nesse momento”, finalizou.
Tem muita aglomeração também em “condomínios” construídos em terrenos de 8x30m com até 16 “apartamentos” e que estão desvalorizando sobrados na vizinhança.
Não é isso que estamos vendo. Hoje mesmo quando fui no parcão tinha de tudo no espaço, de bituca de cigarro até copos de vidros quebrado, correndo o risco de cortar as patinhas dos cachorros