PM deve trabalhar só com flores?

É bem isso que nossos governantes desejam para atender aos reclamos dos que defendem os “bandidos” e “transgressores da lei” para que não percam votos. Tudo pelo poder.

A nova cartilha da polícia, se continuar na forma como está, deverá ser a seguinte: “Sr. policial, ao abordar um meliante, primeiro deve perguntar como ele está, como estão seus familiares, esposas e filhos, depois, antes de colocar-lhe as algemas, deve entregar-lhe um ramalhete de flores e limpar o assento da viatura. Feito isso, delicadamente deve solicitar ao meliante que tome assento. Posteriormente, dirigir a viatura com todo cuidado para não assustar o encaminhado à Delegacia de Policia. O delegado deverá recebê-lo na porta da delegacia e estender-lhe o tapete vermelho para que ele adentre o ambiente.

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Não tocar em um só fio de cabelo do meliante, limpar-lhe a cela e servir-lhe, de hora em hora, água, café e bolachas”.

Sem sombra de dúvida, é bem isso que estão fazendo com a Polícia. Estão proibindo a polícia de trabalhar e defender a população.

Vejam o episódio da “cracolândia”. O Denarc, no desempenho de suas funções, foi buscar um traficante, aliás, a cracolândia só existe porque existem os traficantes.

Ao chegarem os policiais prenderam o “dito cujo”, mas os protegidos de Haddad se ofenderam e tomaram as dores do traficante. Os usuários de drogas voltaram-se contra os policiais civis e estes, naturalmente, revidaram até para não serem reféns dos “assistidos da Prefeitura”.

Haddad, que criou uma “pseudoproteção” a esses viciados, diz que o Estado é o culpado, que ele deveria ter sido avisado da ação e que tudo isso não havia sido ajustado com a Prefeitura.

Os pobres policiais agora deverão responder porque agrediram e porque revidaram às pedras recebidas? Eles deveriam, em meio ao tumulto, terem telefonado para o Haddad para que este os autorizasse a agir?

Sem dúvida, esse é mais um episódio no qual se privilegia o “marginal” em detrimento da Policia. Não é que os policiais sejam “santos”, mas, estão absolutamente impedidos de agir.

Realmente estamos nas mãos dos “bandidos” e nem mais à polícia podemos recorrer, porque eles têm medo de agir e depois sofrerem inquéritos e até perder os empregos, se por ventura agir de maneira mais agressiva, como realmente o bandido merece.

Não bastasse essa aberração do Haddad, que quer a todo custo criar um “factoide” para servir de bandeira à reeleição dos petistas e a eleição do Padilha, agora também disse que já está tomando providências contra os “rolezinhos”.

Disse que já mandou iluminar todos os parques, para que os jovens da periferia tenham um lugar para encontrar-se, liberando assim os shoppings, já que liminares estão proibindo o ingresso desses jovens em bando dentro desses estabelecimentos que pertencem à iniciativa privada.

Positivamente o sr. Haddad está vivendo em outra era, está fora da realidade nacional e social. Imagine se os jovens querem encontrar-se pura e simplesmente em um parque distante e sem qualquer atrativo ou mesmo publicidade.

O Haddad está “enxugando gelo” e com o nosso dinheiro. Os jovens querem o shopping. Lá encontram moças muito bonitas, bem vestidas e cheirosas, vitrines e todo tipo de badalações, inclusive com possibilidade de invadir lojas de marca e, quando algum balconista mais distraído marcar bobeira, levar sacolas com produtos.

O argumento de que é um direito constituicional o “ir e vir” é correto constitucionalmente, mas incorreto socialmente porque ele é condicionado a não perturbar a ordem ou atingir o direito dos demais frequentadores à paz e à tranquilidade. Os shoppings são centros de compra e alimentação e não de “passeatas”, onde se destruiria a ordem e a disciplina.

Continuando nesse rosário de absurdos, não podemos perder a oportunidade de comentar a frase que se tornará célebre da presidente Dilma ao Blatter: “Estádios são obras relativamente simples”. É outra que está fora da realidade. Se é simples porque já se gastou milhões e bilhões de reais?

E por que eles não terminam?
De Davos, Dilma e seus seguidores irão para Cuba inaugurar o porto financiado por nós, enquanto os nossos portos estão à míngua. Nem é bom prosseguir no comentário, pois já falamos na semana passada.

São tantos os descalabros, que cada vez fica mais difícil escolher um exclusivamente para comentar. É melhor mesmo misturar todos para não perder a oportunidade, porque amanhã já teremos um fato novo e cada um mais escabroso do que o outro.

Por fim, até no STF Joaquim Barbosa viajou em férias. Deixou tudo pronto para a prisão de João Paulo Cunha, e os juízes do Supremo, que ficaram no lugar dele, a ministra Carmem Lucia e o ministro Lewandowski simplesmente não assinaram o mandado de prisão. Com isso, o petista ganhou mais um mês de soltura.

A Jovem Pan está fazendo uma enquete com grandes autoridades perguntando “O que fazer para melhorar o Brasil?”. Não me perguntaram, mas aproveito para responder o que as autoridades não têm coragem de falar: “Tirar o PT do poder e tudo voltará à normalidade”.