A reabertura do Planetário do Carmo, inaugurado em 2005 e fechado 11 meses após a sua inauguração, depende agora da instalação de seu projetor principal. De acordo com informações da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, a Prefeitura concluiu a compra dos 18 diferentes itens que compõem as peças para que o projetor do planetário volte a funcionar. “As peças estão chegando ao Brasil divididas em lotes. O valor do contrato é de R$ 1.241.193,00”, informou a secretaria em nota enviada à Redação.
Dentre as novas peças estão placas eletrônicas responsáveis por diversas funções, unidades de comandos, fontes de alimentação, software de programação e apresentação de sessões, módulos com conjuntos de periféricos (barra de LED e projetores de slides), monitor de vídeo para apresentações ao vivo em condições de baixíssima luminosidade e interruptores para lâmpada HTI.
“O trabalho para reposição dessas peças é algo minucioso e de precisão, pois deve atender a um sistema complexo de lentes, unidades eletroeletrônicas e mecanismos especiais, a ser feito por etapas, que por sua vez desencadearão uma série de testes para verificação da funcionalidade”.
A pasta informou ainda que está em tramitação a contratação da empresa representante da Zeiss no Brasil para a reposição das peças e realização dos reparos que forem necessários ao funcionamento. “A perspectiva é que esteja funcionando no próximo semestre em função do trabalho de colocação de peças e dos testes necessários para operação”, concluiu a nota.
PARCIALMENTE ABERTO
Em setembro de 2010 o Planetário do Carmo reabriu parcialmente suas portas com atividades relacionadas à astronomia. A programação aconteceu de 14 a 28 de setembro e contou com mostras e debates de filmes, construção de relógio de solares, lançamentos de foguetes com garrafas pet, construção da rosa-dos-ventos, determinação da latitude local, alameda dos planetas, palestras de temas relativos à astronomia, além do ciclo de palestras.
De acordo com a secretaria, “as atividades e cursos que foram propostos no Planetário do Carmo até que o projetor voltasse a funcionar foram cessados por falta de quorum”.
ENTENDA O PROCESSO
Inaugurado em dezembro de 2005, problemas estruturais fizeram com que o Planetário do Carmo fechasse suas portas 11 meses após a sua abertura. Desde então, esta Gazeta vem acompanhando o desenrolar do processo. Na época da interdição, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente acionou a Telefônica (empresa responsável pela doação da obra) que, como resposta, informou que havia contratado uma empresa de engenharia para estudar os problemas e propor as soluções técnicas. Só depois da conclusão destes documentos é que a Secretaria do Verde e a Telefônica fariam as reformas necessárias para reabertura do Planetário, que custou R$ 11 milhões.
2008
Em 2008, a reportagem voltou a entrar em contato com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente que, diante das análises realizadas pela Telefônica, informou que reuniões para discutir os laudos e contra-laudos iriam acontecer. Sem uma resposta oficial por parte da Telefônica, a Prefeitura resolveu assumir a reforma do espaço e apresentar judicialmente os custos da obra à Telefônica para ressarcimento.
2009
Em abril de 2009, a Secretaria deu início às obras que tinham por objetivo reparar o piso do calçamento, o traçado do estacionamento de veículos, todas as instalações e cabeamentos elétricos da edificação; o telhado das áreas periféricas e retirar as infiltrações da laje. O projeto incluiu ainda: intervenção na cúpula, recolocação das luminárias internas, tratamento acústico dos ambientes e recuperação do revestimento externo nos pontos danificados.
2010
Em 2010, na edição de 10 a 16 de janeiro desta Gazeta, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente informou à redação que as obras de reparos estruturais do prédio do Planetário do Carmo estavam finalizadas e que a mesma estava legalmente dentro do prazo de 90 dias para a sua entrega provisória. Além disso, por medida de segurança, o equipamento de projeção principal encontrava-se em testes e que o laudo técnico seria feito pela empresa alemã responsável, a Carl Zeiss.
Enquanto proximo do planetario no jd helian temos o único aparato público a ubs jd helian que funciona em casa alugada e os gestores sempre insistem que o lugar não tem condições pelo tamanho, dizem que o ideal seria 15 metros de frente por 40 fundos, esse planetário que esta inoperante ficaria ótimo,espaçoso. é o dinheiro público indo pelo ralo.
Não vejo a hora deste Planetário reabrir, pois o outro, no Ibirapuera, é muito longe para quem mora na Zona Leste.