Há mais de um ano, os passageiros que embarcam e desembarcam dos ônibus que circulam pela Avenida Radial Leste, sentido bairro, ao lado da estação Vila Matilde do Metrô, ficam sob a chuva e o sol.
NOVO PAVIMENTO
Ademais, no dia 7 de fevereiro de 2019, a Companhia do Metropolitano enviou o seguinte comunicado a esta Gazeta: “A parada de ônibus da estação Vila Matilde (um recuo na Avenida Radial Leste, sentido bairro) está interditada devido ao afundamento asfáltico no local. Os ônibus estão atendendo os passageiros na própria avenida. O novo pavimento deverá ser totalmente refeito e redimensionado para suportar a demanda dos veículos da SPTrans que transitam pelo local.”
DENÚNCIA
Ao relembrar a denúncia e a resposta do órgão, a recepcionista Joyce Quirino foi irônica ao afirmar que o Metrô está demorando para reconstruir o piso porque o mesmo será à prova de imperfeições. “Deve ser algo muito especial, pois, nesse período, de mais de um ano, representantes do órgão presenciaram as pessoas sob a chuva e não tomaram nenhuma providência”, reclamou.
NINGUÉM TRABALHANDO
Conforme Joyce, apesar da promessa de reconstrução da parada, não viu uma alma trabalhando no local para dar conforto aos passageiros. Com isso, as pessoas devem se contentar com o totem fixado na calçada pela SPTrans e ficar sob a passarela da estação, na tentativa de não se molharem.
SEM INFORMAÇÃO
Quanto a alguma ação do Metrô, é possível ver que, no local, a empresa tapou alguns buracos existentes na parada, mas ainda não providenciou o fortalecimento do piso. No endereço também não existem placas informando sobre o início e término das obras. Dessa forma, os passageiros continuarão sendo prejudicados e talvez nem sejam mais beneficiados pelas coberturas que permaneceram intactas no lugar.
PARA NAMORAR
Enquanto isso, muitos motoristas utilizam o recuo como estacionamento ou para aguardar passageiros dos próprios ônibus ou do Metrô. Além deles, alguns, mais ousados, dependendo do horário utilizam o espaço para namorar dentro do carro. A atitude acabou se tornando comum, também, porque não há seguranças e a iluminação é precária.