Quem não se lembra do Paraguai de Stroessner e do bispo Lugo? Mais recentemente, sem dúvida, um país dominado pelo jugo do poder autoritário e altamente populista. Quanto pior o povo, melhor será para o governo, porque só assim se pode governar.
Agora, depois da queda do “bispo”, muito embora as demais republiquetas autoritárias tenham entendido que houve um golpe, mas não houve, o Paraguai elegeu Frederico Franco. Iniciou com medidas antipopulares, eliminando os “vales-bolsas” e outros “quetais”, que incentivam o “dolce fare niente” ou o “venha a nós o vosso reino, amém”, ou ainda, “o tudo pelo social”, onde se utiliza o dinheiro do povo para ganhar votos, ou melhor, comprar votos.
Tudo como é feito no Brasil depois da era Lula e a continuidade com Dilma, dentro da política do PT que acabou levando para a cadeia seus principais líderes, menos um, que aí está sem levantar uma única palavra em defesa de seus correligionários.
Aliás, falou em verdadeira confissão, como conforto aos encarcerados: “estamos juntos”, essa a única e maior verdade dita por ele em todos os tempos; está mesmo junto, só que não como casal, “na alegria e na tristeza”, apenas só na “alegria”, porque na “tristeza”, eles é que pagam.
A “grana” arrecadada foi para eleger Lula e perpetuá-lo no poder, especialmente agora, que a oposição escafedeu-se, desapareceu e deixou o caminho livre para mais uma vitória acachapante do PT nas próximas eleições.
Prosseguindo na análise das atitudes de Frederico Franco no Paraguai, sem dúvida, ele foi digno e sábio, apesar de provocar a “bronca” nacional, porque ninguém quer soltar a “bolsa” que era de graça, como é hoje no Brasil; não é preciso fazer nada, porque no final do mês, ela está na conta bancária, faça sol ou faça chuva.
Lá como cá, boa parte da população tinha deixado de trabalhar, aliás, como já está acontecendo, sobram vagas de trabalho e há menos procura, afinal, o brasileiro já está vivendo bem, aqueles que se interessam só com a “barriga” e não usam a cabeça, nem para pôr o chapéu, recebendo as bolsas às custas dos que trabalham e pagam impostos, dos empresários que são taxados pelo PT, porque têm lucros em suas atividades.
Mas o presidente Frederico Franco substituiu as “bolsas gratuitas”, por exemplo, por ferramentas, subsidia as terras (se necessário), fornece sementes, adubos, fertilizantes e inseticidas, subsidia a instalação de poços e bombas de água (se necessário), faz o treinamento e acompanhamento das famílias para que possam produzir e começar a viver com dignidade e por conta própria. E mais: se o produtor precisar, o governo compra a produção para distribuir nas escolas públicas e onde mais for necessário.
É o velho ensinamento da bíblia: “não se dá o peixe, mas ensina-se a pescar”. Isso significa fazer a coisa certa. Não é José Rainha, que agora diz que vai continuar a incentivar a invasão das terras, não para ocupá-las e produzir, mas para protestar contra a prisão dos “mensaleiros”.
O sistema que está sendo empregado por Frederico Franco é o que vai fazer o povo evoluir, o país crescer e a economia se fortalecer. É mesmo de dar inveja, um pequeno e desprezado país da America Latina, tido como paraíso das “falsificações”, pode se tornar uma verdadeira potência, se levar a sério sua política de valorização do “ser humano” e não de “humilhação do ser humano”, ou seja, deixá-lo sob o jugo do analfabetismo e da inutilidade como deseja o PT.
O absurdo é tal, que a gente chega a agradecer a Roberto Jefferson, que denunciou todo o esquema do “mensalão”. Pelo menos, graças a ele, podemos nutrir um resto de esperança, de que o bem pode prevalecer sobre o mal, e que os nossos ministros do STF não se deixam levar pela compaixão. No momento em que o Genoino assinou os contratos de empréstimo, ele não teve infarto, ao perceber o volume de dinheiro que estava sendo retirado do bolso do povo, das crianças, das escolas, dos hospitais, das estradas, para pôr nos bolsos de deputados, senadores e de todo PT para comprar os votos e tornar Lula o todo soberano, o mesmo que hoje o “apunhala” pelas costas, pois não levanta uma única palavra em defesa dele e de seus amigos, que estão pagando com a liberdade, o mal que fizeram em benefício de alguém que só pensa em votos, tanto que, mesmo vendo os companheiros presos, ainda fala: “A grande resposta será dada nas urnas com a reeleição de Dilma”. O pior é que ele está certo.
Com essa oposição que aí está, que cai pelas tabelas, pela fragilidade e inoperância, sem dúvida, amargaremos mais 4 anos de Dilma e depois 8 de Lula e assim para todo sempre…
Prezado Mizael, você mistura alhos, bugalhos e confunde tudo, como gosta de fazer o partido ao qual você é afeiçoado. O colunista aborda o Paraguai e as bolsas-isso, bolsa-aquilo e você responde com tucanos fracassados e produção agrícola. Por partes: sim, o Paraguai deu sim um exemplo no campo político. Ou você considera a Venezuela um exemplo melhor? Ou mesmo o Brasil? Sobre a produção agrícola, nem sei se seus números estão certos, numa pesquisa rápida me parece que não estão, mas só faltava a produção diminuir, considerando o aumento da população e a pujança do setor e a estabilidade econômica proporcionada pelo plano real. Temos um Ministério da Pesca, você tem informações sobre o quanto isso contrbuiu para o crescimento do pescado? Sobre os tucanos, concordo com você: fracassados nas eleições e lamentavelmente incompetentes como oposição. Sobre as bolsas, só o que sei é que nunca vi tanta gente pelas ruas e tantas vagas no comércio e na indústria,basta andar alguns quarteirões para perceber. O que o governo está fazendo para tirar esse povo da rua e colocar nesses empregos? Não é fazendo autópsia no Jango e gastando os tubos em Copa e Olimpíada que vamos resolver isso. E quanto a se conformar, não tem jeito: o bolsa-voto, admito, é genial e vai manter o PT no governo e o povo na ignorância por muito tempo. Abraço.
Sergio Pereira,obrigado ,questionei o bolsa isso, bolsa aquilo do Paraguai com o programa social de combate a fome e a miséria Brasileiro..morei varios anos no Paraná ,na divisa com o Paraguai,e tive parentes que moraram no Paraguai,eu sei muito bem como funciona aquilo..quanto as números , não comento nada sem antes pesquisar.até aproveitei pra pesquisar sobre o ministério da pesca e notei que o consumo de pescado no Brasil aumentou 23,7% nos últimos dois anos,e a tendencia é a produção de pescado dobrar até 2016..portanto se a produção esta aumentando em todos os setores,acho que não somos vagabundos igual os paraguaios pra viver de bolsa isso , bolsa aquilo.quanto a continuarmos na ignorância por muito tempo.tá certo… “NÒS “somos tão ignorantes que chamamos um programa social que ganhou o premio mundial seguridade social,como o melhor programa d combate a fome e a miséria….”NÒS ” o chamamos de BOLSA VOTO…
A que ponto chegamos !!usar o Paraguay como exemplo político… aquele País campeão mundial em vender produtos piratas contrabandeados,,aquele País campeão mundial em comprar veículos roubados,(principalmente Brasileiros) e legalizar em 3 dias..e rodar legalmente em seu País !!Há ,,mais tá certo ,aqui vivemos do bolsa esmola não é mesmo ???vejam…em 2002 quando os TUCANOS fracassados perderam o poder por pura falta de competencia ,,nossa produção de grãos era 83 milhões de toneladas…essa safra 2013/2014 ,será só 196 milhões de toneladas,,,,em 2002 quando os TUCANOS fracassados perderam o poder por pura falta de competencia,,o Brasil tinha 5 fabricas de veículos,, hoje só tem 15 fabricas de veículos..em 2002 quando os TUCANOS fracassados perderam o poder por pura falta de competencia,o desemprego era de 12,5% hoje é o menor do mundo com 5 %,,, e por aí vai….deve ser por isso que vivemos do bolsa esmola…ainda bem que o nobre colunista se conforma que teremos mais 4 anos de Dilma e 8 anos de Lula,,deve aparecer mais algum Paraguay pra nos servir de exemplo ….