Moradores do Tatuapé estão com dificuldade de chegar a um acordo com os donos de alguns bares da região. Ou seja, a música alta e a ocupação das calçadas de maneira irresponsável, têm gerado protestos. Desse modo, as pessoas têm ido ao 30º DP – Tatuapé e também à 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM.
QUEIXAS
Nesse sentido, ruas como Emília Marengo, Itapura, Coelho Lisboa, Bom Sucesso e Euclides Pacheco, entre outras, são os principais alvos de reclamação. Aliás, as queixas envolvem brigas, uso de drogas, bloqueio de entradas de garagens, abandono de lixo e garrafas, além de xixi nas portas. Sendo assim, outro ponto que gera dor de cabeça entre os moradores está relacionado aos abusos. Ou seja, estabelecimentos multados e fechados ainda conseguem reabrir com nova documentação poucos dias depois.
POLÍCIAS
Igualmente, para quem vive nestas vias ou próximo delas, o filme se repete quase todas as semanas. Por isso, o assunto quase monopoliza as reuniões do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança). Assim, nos encontros, a maior parte das pessoas agradece às polícias e critica a falta de rigidez da fiscalização realizada pela Subprefeitura Mooca.
FORA DAS REGRAS
De acordo com o delegado titular, Roberto Carvalho Naves, os vereadores da região precisam olhar para duas realidades. “Em primeiro lugar, o Tatuapé está entre os bairros mais frequentados da cidade. Em segundo lugar, que o local permanece cercado por milhares de casas de pessoas que nasceram no bairro”, ilustrou.
MAIOR RIGIDEZ
Sendo assim, o delegado defende que as leis deveriam ser mais rígidas aos comerciantes que descumprem as regras. Ao mesmo tempo, ele sugere aos parlamentares que retomem projetos que fortaleçam as ações entre as polícias e a Prefeitura. Por fim, Naves disse que, talvez, dessa forma, os acordos fossem facilitados.
E OS PROJETOS?
Para Renan Martins, da Coordenação de Planejamento da Subprefeitura Mooca, os comércios têm sido fiscalizados. Contudo, as leis ainda são permissivas quanto aos abusos. Segundo ele, os vereadores da região deveriam participar do processo e reavaliar as leis existentes. Ou seja, assessores de alguns parlamentares, como Edir Sales, Ricardo Teixeira, George Hato e Janaína Lima, que frequentam o Conseg, conhecem as intercorrências. Desse modo, Teixeira chegou a formular um projeto voltado à questão, mas não foi votado na Câmara.