A paisagem do Tatuapé começa a ser modificada após a Secretaria de Urbanismo e Licenciamento conceder, por meio do Projeto Ruas SP,que estabelecimentos ocupem, com mesas e cadeiras, a faixa de rua destinada a vagas de estacionamento regulamentado. Aliás, bares da Rua Emília Marengo, por exemplo, iniciaram mudanças com a expectativa de atrair mais clientes. Assim, ao adotarem o novo sistema, alguns estabelecimentos ampliaram os serviços que já mantinham com móveis no passeio.
MUDANÇA URBANA
Ao mesmo tempo, com a mudança arquitetônica do bairro, o governo do Estado decidiu ampliar, desde a última sexta, dia 9, o limite de horário de funcionamento das atividades econômicas. Nesse sentido, até o próximo dia 31, comércios e serviços não essenciais vão poder funcionar até as 23 horas. Ao propósito, a capacidade máxima de ocupação permitida, atualmente em 40%, também sobe para 60%. Ambas as medidas são amparadas por recomendação do Centro de Contingência, com base nos dados de evolução da pandemia.
MOMENTOS DE TENSÃO
Ademais, com as mudanças sendo concretizadas, moradores de alguns pontos da região passaram a ficar apreensivos com o que possa ocorrer. Só para exemplificar, eles citam alguns estabelecimentos que, mesmo antes da pandemia, costumeiramente desrespeitavam as regras impostas pela Subprefeitura Mooca. Sobretudo a própria Rua Emília Marengo foi palco de problemas, quando frequentadores de determinados comércios resolveram levar mesas e cadeiras para a faixa de trânsito. Dessa forma, como o tráfego foi bloqueado, a PM interferiu enviando para o endereço policiais da Força Tática.
REDES SOCIAIS
Como resultado, muitos locais estão usando as suas redes sociais para promover os novos espaços criados. Apesar disso, várias críticas estão sendo registradas nessas páginas, com o intuito de tornar clara a indignação de pessoas atingidas diretamente por maus gestores que permitem música alta, brigas e atitudes de vandalismo. Como em toda a cidade, comércios do Tatuapé também querem adotar alternativas que favoreçam os negócios. Porém, como em oportunidades anteriores, as discussões sobre encontrar um equilíbrio de convivência voltam a surgir.
Ótimo artigo!
Infelizmente o nosso bairro e região estão cada dia piores.
Além da subprefeitura liberar cada vez mais a desorganização oficial e não realizar nenhuma fiscalização, os bares e casas noturnas ocupam cada vez mais os espaços residenciais e familiares.
Música alta – qualquer horário, carros tirando racha, estabelecimentos sem limites, festas em praças públicas a qualquer horário.
Existem rumores que parte do comércio do bairro é liderado pelo PCC.
Até quando vamos deixar estragarem o nosso bairro?
Moro aqui desde que nasci (mais de 36 anos) e infelizmente começo a realmente ter vontade de sair.
Era um bairro tão bom…
Verdade … é só ver o cenário de apocalipse do largo do bom parto sábado e domingo de manhã . Solução como fizeram na praça Buenos Aires e gradear e as 20 horas fechar os portões . Silvio Romero vai pelo mesmo caminho .. dogueiros só atraem quem não tem dinheiro e jogam lixo no chão