A Polícia Militar lançou uma diretriz de combate ao crime organizado. Ela determina um plano de ações e estratégias para os agentes de segurança para enfrentamento às organizações criminosas.
CAPACITAÇÃO
A nova diretriz vai orientar sobre a atuação dos policiais militares para fazerem frente ao crime organizado. Além disso, tratará sobre a importância da capacitação e da reação das forças de segurança de forma estratégica para desmantelar esses grupos.
CYBER INTELIGÊNCIA
Os agentes participarão de cursos de combate ao crime organizado, de inteligência financeira e cyber inteligência, estruturados pelo Centro de Inteligência da Polícia Militar.
CULTURA ORGANIZACIONAL
Na atual gestão da Secretaria da Segurança Pública, diversas operações foram viabilizadas para combater a atuação dos criminosos, dificultando financeiramente a estrutura criminosa. “Agora, a criação de uma cultura organizacional voltada para o combate ao crime organizado vai fazer ainda mais diferença em todos os indicadores criminais. Aliás, como já temos visto resultados efetivos nos últimos tempos”, enfatizou o secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite.
ENFRENTAMENTO
O documento destaca os termos no enfrentamento às diferentes situações que os agentes públicos estão suscetíveis. Sobretudo, o terrorismo, crime organizado, organização criminosa, terrorismo criminal, insurgência criminal e “black points”. A intenção é preparar os policiais para agirem em qualquer uma dessas ocasiões.
COMANDANTE GERAL
“Ademais, há alguns anos era praticamente proibido falar em terrorismo no Brasil, mesmo com 20 criminosos armados com fuzis e explosivos, atirando em um policial, mesmo com essas quadrilhas implantando medo na população, dominando cidades. Nessa diretriz falamos disso. Depois, a única diferença do terrorismo que acontece aqui para o de outros países é que não tem uma motivação política ou religiosa. Assim, a finalidade é exclusivamente econômica, o bandido quer dinheiro”, pontuou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas.
BLINDAGEM ÉTICA
Em seguida, ele explicou que é dever da Polícia Militar acabar com a cultura ilícita das facções criminosas e construir uma “blindagem ética da instituição” para agir em diferentes condições, atacando os alicerces que mantêm organização criminosa: economia e cultura ilícitas, domínio de território, cognição e ação criminal. “É dever da instituição agir com estratégia para quebrar ou criar fissuras em todos eles.”