Sr. redator:
“Em atenção à manifestação sobre Faixa Exclusiva de Ônibus, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informa que os veículos que utilizam das alças do Viaduto Pires do Rio para acessar ou sair da Radial Leste, pista sentido centro, podem cruzar a faixa exclusiva no local. Justamente para indicar aos motoristas onde eles podem fazer essa manobra, sobre o viaduto, a faixa é pontilhada. Desta forma, os motoristas que por ali cruzarem, estarão isentos de multas, pois não estarão desrespeitando o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).”
Companhia de Engenharia de Tráfego


Entra ano, sai ano, trocam-se os responsáveis pela administração municipal, mas nada muda.
Em Vila Zelina, o morador já se acostumou a cometer seus “pequenos” delitos de trânsito, sobretudo aqueles que prejudicam diretamente o pedestre, como estacionar sobre as calçadas ( que, diga-se de passagem, se houvesse uma fiscalização geral e séria no bairro, poucas seriam aprovadas ).
Estaciona-se sobre o passeio com a naturalidade de quem estaciona em sua própria garagem. Que se dane o pedestre.
Existem certos “pontos viciados” onde isso ocorre, com horários regulares e frequência idem, sempre às claras e à vista de todos. Conta-se, obviamente, com a impunidade provocada pela precariedade da fiscalização.
Eu pensava que, além da CET, a PM também teria o papel de fiscalizar e multar, mas quando presencio eventos delituosos ocorrendo em sua presença ou proximidade , descubro que estou errado; como exemplo: na rua Inácio, altura do número 630, há a sinalização de “Proibido Estacionar”, mas isso não comove os motoristas, mesmo com a presença de policiais na Pça República Lituana, a cerca de 20 metros do local. O mesmo se dá na Avenida Zelina, altura do 749.
E, como mencionei, há os carros sobre calçadas. Esses estão espalhados pelo bairro, sobretudo nas vias mais interiores, como Merú; Mal Mallet; Gustavo Pires de Andrade; Rua Rio do Peixe, etc. Na Vila Bela, posso citar Rua das Heras com rio do Peixe; Santa Adeodata; Verbenas; Campos Novos com Heras; Baía Grande, etc. A lista de “hot points” é enorme e conhecida de todos. Nos fins de semana, fica tudo do jeito que o diabo gosta.
Claro que a intenção desta mensagem não é pedir qualquer coisa à CET, e nem apelar à consciência do “cidadão”, mas apenas testemunhar fatos que ocorrem, ainda que muita gente fale de uma tal indústria da multa paulistana. Diante dos fatos que apresento, de fácil averiguação e difícil questionamento, essa “indústria” parece mais uma lenda urbana que as pessoas seguem repetindo porque lhes convém.