A casa noturna Khali Club, localizada na Rua Vale Formoso, 53, Tatuapé, foi palco de uma morte na madrugada da quinta-feira, dia 12. Conforme informações da PM, um homem suspeito de integrar a facção criminosa PCC, de Cubatão, tentou tirar a arma de um policial que estava à paisana durante uma briga. Portanto, na confusão, a suspeita é a de que na tentativa de proteger a arma, o policial teria disparado sobre o agressor. O caso foi registrado no 58º DP – Vila Formosa.
BALADAS CLANDESTINAS
Posteriormente, a moradora da região, Ana Marinho, reclamou que, infelizmente, o bairro tem várias baladas clandestinas, nas quais muitos jovens consomem drogas e bebidas alcoólicas. Aliás, a mistura bombástica, segundo ela, resulta em brigas e em situações como a relatada agora pela polícia. Por outro lado, José Roberto Marques frisou que o número de roubos e furtos aumentou de forma demasiada. “Em menos de 20 dias minha casa foi invadida três vezes”, denunciou. Em seguida, Marques conclamou os moradores para que se ajudem. Ele pediu para as pessoas registrarem na polícia quando avistarem veículos ou pessoas diferentes circulando nas ruas. “Com a presença ostensiva da polícia os crimes começam a diminuir”, avisou.
PEDIDOS AO PSIU
Depois, Emílio Carlos relatou ter acordado com o barulho das pessoas correndo desesperadas pela rua. Conforme ele, a balada é considerada nefasta e, por diversas vezes, teria ligado para o Psiu, mas sem sucesso. Carlos também fez questão de lembrar que a polícia científica demorou 16 horas para chegar ao endereço. Aliás, as falhas no atendimento de determinados serviços fizeram com que os pontos de encontro entre jovens expandissem no Tatuapé. Conforme Marcelo Tourém, os pontos de aglomeração mais conhecidos, atualmente, são: Praça General Costa Barreto, Largo Nossa Senhora do Bom Parto e a Rua Eleonora Cintra, ao lado do posto de gasolina BR. “Apesar de não conseguirmos dormir, quando ligamos para o 190 nada é feito”, criticou.
EDUCAÇÃO E LIMITES
Similarmente, Nathália Lamanna foi mais direta e disse: “Não adianta cobrar o governo quando os pais não mudam suas posturas com os filhos. O pancadão deixou de ser realidade da periferia há muito tempo. Portanto, os pais devem ficar atentos, além de darem educação e limites. Caso contrário, muitos continuarão acreditando na impunidade”.