Ciclistas do Tatuapé seguem buscando alternativas para deslocamentos dentro do bairro. Durante encontro do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) da região, uma das participantes sugeriu que a Avenida Salim Farah Maluf fosse incluída no programa cicloviário da Prefeitura. No caso dela, que vai trabalhar de bicicleta, uma ciclofaixa de aproximadamente dois quilômetros na avenida a ajudaria muito.
FALTA DE EDUCAÇÃO
O equipamento poderia percorrer um trecho com início perto da Rua Padre Adelino e término na Praça Bom Conselho, na Vila Oratório. Na reunião, ela aproveitou para criticar a falta de educação de muitos motoristas em relação às bikes.
CRONOGRAMA
De acordo com a representante da CET, presente na solenidade, o cronograma de implantação seria verificado e divulgado. A Avenida Salim Farah Maluf faz parte do mapa do plano cicloviário. Contudo, a Secretaria de Transportes ainda não elaborou o projeto de demarcação das pistas.
BICICLETAS COMPARTILHADAS
Segundo a Secretaria de Transportes, existe um projeto para que o Sistema de Bicicletas Compartilhadas possa abranger 60% do território da cidade até o fim deste ano. Além disso, há também a ideia de que esse modelo alcance 100% do território da cidade até 2028.
LIGAÇÃO TATUAPÉ-PRAÇA DA SÉ
Dessa forma, mais pessoas pedem mais conexões entre as ciclofaixas da região. Como o Parque do Piqueri e o Ceret não permitem a circulação de bicicletas, a avenida seria uma opção. Em um abaixo-assinado digital, parte dos assinantes requer uma ligação entre o Tatuapé e a Praça da Sé por meio de uma ciclofaixa. Outra reivindicação alertou para o fato de não poder carregar a bicicleta dentro do Metrô em qualquer horário. Do mesmo modo, os ciclistas indicaram à CET a possibilidade de instalar radares no caminho das ciclofaixas para protegê-los.
BAIRRO SOBRECARREGADO
Nesse sentido, um apoiador do documento disse que o Tatuapé não comporta tantos automóveis e que o bairro está sobrecarregado. Segundo ele, entre os anos de 1980 e 1990 o trânsito se fazia basicamente de moradores do bairro. Já no final da década de 90, o número de carros quadriplicou. Para ele, a culpa é da Prefeitura que permitiu a construção de prédios sem planejamento. Do mesmo modo, lembrou das galerias de esgoto, do abastecimento de água e da rede elétrica, que ficaram defasados.