A Praça José Giudice, próxima à estação Carrão, voltou a atrair usuários de drogas
O Conseg Parque São Jorge se reuniu na última segunda-feira, dia 14, na Unicid. Durante o encontro, membros do Conselho Comunitário de Segurança organizaram uma homenagem aos pais presentes e destacaram a importância da família e do cuidado que deve existir entre aqueles que convivem no mesmo lar. Nesse contexto, o presidente do Conseg, Rogério Félix Martins, também destacou o fato de que a comunhão também se dá em sociedade. Portanto, segundo ele, quanto melhor a casa, o bairro e a cidade, mais tranquilos e despreocupados são os moradores que dividem esses espaços.
A partir daí, as discussões relacionadas ao aumento no número de roubos tomaram maior proporção. Condôminos do prédio residencial Way Penha, localizado na Rua Cirino de Abreu, foram os primeiros a reclamar da falta de segurança. Os moradores levaram ao encontro reivindicações cobrando o aumento de rondas da Polícia Militar, principalmente nos horários em que as pessoas saem ou retornam do trabalho. Os suspeitos agem com motos e têm como foco os celulares, mas também levam bolsas, carteiras e outros pertences. Outro ponto colocado em debate dizia respeito à iluminação precária no entorno do edifício. Trabalhadores e estudantes que voltam para casa são surpreendidos pelos assaltantes.
Martins ainda lembrou de questões complexas, como as pessoas que estavam morando na Praça Doutor Almeida Junqueira. “As críticas chegaram até o Conseg, mas a Subprefeitura Mooca só foi avaliar o caso mais de 15 dias depois. Além de usarem o espaço como banheiro público, os homens que ocupavam o local ainda faziam toda a separação e descarte de materiais recicláveis”, contou. De acordo com o presidente do Conselho de Segurança, ações efetivas ocorreram após o contato direto com o subprefeito Marcus Vinicius Valério.
O morador Fábio Martim voltou a pedir atenção para a Praça José Giudice, próxima à estação Carrão do Metrô e ao 52º DP – Parque São Jorge. Martim relatou que a área verde está sendo tomada por usuários de drogas. “Durante o dia, muitas famílias deixaram de levar os cachorros para passear e agora estão com medo de caminhar com crianças pela praça. À noite, como a iluminação é ruim, a situação é muito pior, pois, além dos drogados, há o risco de furtos”, denunciou.