Renan Martins, da Coordenadoria de Desenvolvimento Urbano, da Subprefeitura Mooca, afirmou que a fiscalização irá atuar de forma cada vez mais intensa na área do Tatuapé. Desse modo, ele deu como exemplo a que foi feita em um estabelecimento na Rua Maria Otília, 260, na qual estiveram presentes agentes da subprefeitura, Polícia Militar, GCM e CET.
VÁRIOS ENDEREÇOS
Segundo Martins, o bar foi multado e os agentes da Prefeitura devem ir a vários endereços do bairro nos próximos dias com base nos registros do 156. Por consequência, segundo o capitão Felipe de Lima Simões, comandante da 1ª Cia. do 8º Batalhão da PM, muitos carros foram autuados e também recolhidos pelo guincho.
EMBRIAGUEZ
De acordo com o capitão, infelizmente, nos fins de semana os bloqueios têm apreendido diversos motoristas por estarem dirigindo embriagados. “Uma vez que é um polo de lazer, o Tatuapé tem atraído pessoas de várias regiões da cidade. Nesse sentido, a população do bairro praticamente dobra, não há vagas para estacionar, ocorrem brigas de trânsito e ainda entre os próprios frequentadores dos bares”, avaliou o comandante.
MINISTÉRIO PÚBLICO
Por conseguinte, um dos pontos que reúne um grande número de pessoas é a Rua Emília Marengo. Não só por concentrar bares e restaurantes, como também possuir prédios residenciais e casas em ruas próximas. Por isso, permanecem as discussões, inquéritos e processos. Desse modo, moradores como Nivaldo Monare, além de produzirem boletins de ocorrência contra os comércios irregulares, chegaram a mover uma ação junto ao Ministério Público.
ACIMA DO NORMAL
Segundo Monare, é absurdo como alguns empresários se sentem no direito de ocupar as ruas e as calçadas como se não houvesse trânsito e nem pedestres. “Primeiro que as casas são pequenas, como a existente na Rua Mozart de Andrade, esquina com a Rua Emília Marengo. Segundo que elas comportam no máximo 20 pessoas do lado de dentro, mas do lado de fora ficam de 250 a 300 clientes, em média”, relatou. Ao mesmo tempo, muitos frequentadores param nas portas das residências. Infelizmente, protestou o morador, “boa parte usa maconha, enquanto outros urinam na porta da casa. Apesar disso, as fiscalizações da subprefeitura nunca dão um resultado efetivo”.
PRAÇA GENERAL COSTA BARRETO
Sobre o grande volume de pessoas nas ruas, o capitão Lima lembrou dos problemas recorrentes na Praça General Costa Barreto. “Não há como abordar todos os presentes. Por isso, os moradores precisam ajudar a PM com informações. Quando uma viatura é comunicada pelo 190, os policiais têm de ir direto no foco da questão”, esclareceu. Por certo o comandante entendeu o desejo da população de ter viaturas no local no fim de semana, de madrugada. No entanto, ele frisou haver muitas ocorrências.
O ideal, como sempre disse, é termos uma SUBPREFEITURA DO TATUAPÉ, pois a sub MOOCA fica muito sobrecarregada e o Tatuapé é como se fosse um município para ser tratado como tal.