Moradores do Parque São Jorge continuam com a campanha que reivindica a volta do capitão Edson Serra ao comando da 2ª Cia. do 51º Batalhão da PM. Após a obtenção de quase 700 assinaturas em um abaixo-assinado virtual, eles também elaboraram um documento que foi encaminhado aos órgãos responsáveis pela segurança na região.
FAIXAS E CARTAZES
A fim de conseguir que o comando do 51º Batalhão reveja a decisão de ter levado o capitão para lá, um grupo de pessoas levou faixas e cartazes durante a reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg). Com os dizeres: “O Parque São Jorge exige a volta do capitão Edson Serra”, “Volta capitão!”, “Pela união polícia e povo”, os presentes buscaram explicações para saber o motivo da decisão do Batalhão.
RECURSOS HUMANOS
De acordo com o tenente Febronio, comandante interino da 2ª Cia., Serra está prestando excelentes serviços dentro do Batalhão, na área de recursos humanos, como oficial P1-P5. Segundo ele, o capitão é um dos profissionais mais experientes da corporação e também está galgando passos para o posto de major.
VAI MANTER AÇÕES
Nesse sentido Febronio relatou, ainda, que todos os serviços executados até agora, como o Programa Vizinhança Solidária, as blitze, abordagens e o policiamento comunitário, irão continuar normalmente, sem nenhum prejuízo à comunidade.
NO VERMELHO
No entanto, conforme membros do próprio Conseg, um mês após a saída de Serra, a região começou a dar mostras de estar desguarnecida. Inclusive, dados obtidos pelo Conselho dão conta de que os índices de criminalidade da área da 2ª Cia, estão no vermelho.
VILA LUÍZA
Apesar de boa parte dos presentes indicar uma melhora na sensação de segurança de alguns pontos, os moradores da Vila Luíza discordaram. Para alguns representantes da região, as ações da PM ainda são superficiais diante de um quadro de comércio de drogas e furtos contínuos.
RUA INTERDITADA
Eles ainda destacaram as ocupações que resultaram no surgimento da Comunidade Esmaga Sapo e que, atualmente, domina vários pontos da Vila, além de ter interditado a Rua Santo Antonio do Pinhal. Quem reside no bairro há 30 e 40 anos pede à Secretaria das Subprefeituras, Ministério Público, PM e GCM, mais atenção e respeito com as pessoas.