Moradores voltaram a entrar em contato com a redação para reclamar das condições atuais da Avenida Celso Garcia, entre as proximidades da Rua Catumbi e a altura do número 1.570, no Belém. Conforme eles, parece que todos os problemas da via se concentraram em um trecho de 300 metros, nos dois sentidos.
VISÃO DO INFERNO
De acordo com Roberto Nakamura, quem passa pelo local tem a visão do inferno. Aliás, o que ele chamou de abuso sem precedentes começa com uma grande quantidade de carroças presas aos postes, nas calçadas. Ademais, segundo Nakamura, a falta de respeito gerada por alguns carroceiros obriga as pessoas a andarem em fila indiana pelo passeio. Além disso, pedestres com problemas de mobilidade e usuários de cadeiras de roda são obrigados a transitar pela avenida, correndo risco de serem atropelados.
LIXO E ENTULHO
Similarmente, outra denúncia diz respeito ao fato de pessoas que transformaram o calçamento, neste trecho, em um Ecoponto clandestino. Afinal, elas jogam sacos de lixo, de entulho, móveis e animais mortos. Do mesmo modo, juntam-se a todos esses detritos, fezes de cachorro com fezes de moradores de rua.
FALTA FISCALIZAÇÃO
Ao propósito, como não há fiscalização de comércios irregulares ou serviços da Prefeitura relacionados a limpeza, iluminação, poda de árvores, entre outros, as calçadas ficam repletas de garrafas quebradas, facas, ferros e outros objetos perigosos, que são lançados por pessoas que não fazem a mínima questão de cuidar do bairro.
BARES CLANDESTINOS
Conforme o morador, existem bares clandestinos que foram construídos em área de ocupação irregular. Esses estabelecimentos, completou ele, colocam o som de suas caixas acústicas no último volume e de frente para a avenida. De fato, Nakamura afirmou não saber como um pequeno hotel localizado na altura do número 1.550 consegue sobreviver ao “pancadão” que começa a tarde e vai até as 7 horas do dia seguinte. Durante o “baile”, embalado por funk e música sertaneja, homens, mulheres e jovens colocam mesas e garrafas na calçada, enquanto alguns frequentadores sentam junto ao meio-fio.
CHEGA DE OMISSÃO
“Nesse ínterim, creio que a Subprefeitura Mooca deveria deixar de se omitir sobre os problemas e as construtoras que estão trazendo novos empreendimentos para as proximidades da avenida poderiam colaborar com os moradores pressionando as autoridades”, sugeriu Nakamura.
USUÁRIOS DE DROGAS
Por isso, todas as questões apresentadas, além da presença de usuários de drogas no Belém, sem contar os ladrões que costumam atacar trabalhadores do comércio local, foram encaminhadas também para vereadores, deputados estaduais, construtoras, Secretaria da Segurança Pública, Secretaria das Subprefeituras, Defesa Civil, entre outras instituições municipais e particulares.
ANO PASSADO
Em conclusão, no ano passado a reportagem desta Gazeta já havia divulgado essas reivindicações, inclusive revelando os dias e horários em que ocorriam com mais frequência os fatos apontados.