Moradores denunciam que a Rua Serra de Botucatu, entre as ruas Itapura e Serra do Japi, virou uma pista de corrida de carros e motos. Durante os fins de semana, o barulho causado por motociclistas acelerando suas motos começa pela manhã e atravessa a madrugada. Do mesmo modo, motoristas aceleram durante a semana, a partir da Rua Itapura e, muitas vezes, sequer param no cruzamento com a Rua Serra de Japi.
SINAIS IGNORADOS
O morador Felipe do Nascimento Demonico afirmou que os condutores atravessam sem se preocupar com o sinal amarelo intermitente. Segundo Demonico, os infratores também ignoram as faixas que separam o fluxo na direção da Praça Silvio Romero e do Jardim Anália Franco. Conforme ele, o desrespeito costuma gerar uma série de acidentes, comprometendo inclusive a segurança de quem ocupa mesas e cadeiras do Ruas SP, na esquina.
NOVO ESTUDO
Vivendo na região há pelo menos 15 anos, o morador fez questão de citar a existência de uma creche no trecho em questão. Para Demonico, esse é mais um motivo para que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) volte a realizar um estudo de trânsito no local. “A situação atual pede uma atitude mais drástica para evitar a possibilidade de mais mortes no endereço. Portanto, a sugestão é a de que seja implantada uma lombada com a finalidade de também servir de faixa de pedestres para as crianças”, solicita.
PROBLEMA SE AGRAVOU
O morador avisou que os carros com som alto são mais raros na semana e mais comuns aos finais de semana. Demonico afirmou não poder dizer se o problema se agravou. A verdade, declarou ele, é que a questão nunca foi resolvida.
CONSEG TATUAPÉ
As faixas de segurança foram instaladas na Rua Serra de Botucatu, sentido centro, em 2019, para que ficasse caracterizada com clareza a rota do motorista. No mesmo ano chegaram os semáforos de alerta. Até que a CET fosse ao local, foram diversas cobranças, inclusive junto ao Conseg Tatuapé. Como há quatro anos, agora, moradores de casas e condôminos voltam a pedir mais fiscalização.
BARREIRAS DE CIMENTO
O medo é tão real que basta olhar a frente dos comércios. Foram construídas barreiras de cimento e também colocados postes de concreto ou ferro nas calçadas. Clientes dos estabelecimentos esperam que os obstáculos absorvam os impactos.