A moradora Suely Costa, em conjunto com vizinhos de ruas administradas pela Subprefeitura Aricanduva/Formosa/Carrão, reclama do descaso da administração em relação ao barulho provocado por vendedores ambulantes de ovos, produtos de limpeza, botijões de gás, entre outros.
CAMELÔS MOTORIZADOS
Segundo ela, os “camelôs motorizados” não respeitam o Decreto 47.990/06, que regulamenta
a Lei 11.938 de 1995, que proíbe a utilização de sistemas de som em lojas e veículos para anúncio de venda de produtos.
Por conseguinte, os moradores protocolaram um abaixo-assinado, na subprefeitura, em 18/02/2019, quando foi registrada a demanda 0288136. No entanto, a resposta à reclamação só foi emitida pela Prefeitura, por e-mail, em 04/ 02/2020, sob o protocolo nº 21737149. Ademais, no documento, havia a informação de que o pedido tinha sido “finalizado” e “realizado”.
BUSCA POR UMA RESPOSTA
Depois, a mesma resposta afirmava que, se fosse de interesse dos moradores conhecer o parecer técnico, eles deveriam acessar o link enviado. Em seguida, eles souberam que precisariam de uma senha pessoal para obter as informações, a ser desbloqueada pessoalmente na subprefeitura.
EXPLICAÇÃO SUMIU
Conforme Suely, tudo foi feito e concluído em 17/03/2020. Entretanto, o arquivo com as explicações não abriu e, o que é pior, nem a subprefeitura conseguiu acessá-lo. Ou seja, o laudo técnico ainda é um mistério.
TUDO PAROU NA PANDEMIA
Em seguida, a pandemia chegou ao Brasil e tudo foi paralisado. Contudo, os carros barulhentos e a gritaria continuaram. Por conta disso, gostaria que a administração municipal se sensibilizasse com a causa. Aliás, se antes de 2020 o problema do barulho já interferia em muitas atividades, neste ano está pior. Isso porque muitos trabalhadores estão em home office e estudantes dos ensinos Fundamental I e II, Médio e superior estão participando de aulas remotas.
E O RESPEITO COM AS PESSOAS?
Nesse
sentido, os moradores perguntam: qual o respeito que estes ambulantes
infratores têm por toda a população que precisa de um mínimo de
silêncio para concentração, para obter informações e
conhecimento? E completam: falta respeito, consideração, educação
e civismo.
Suely informou que os ambulantes param em vários
pontos das ruas por pelo menos 15 minutos. Nesse tempo, alunos e
moradores perdem explicações, terapeutas param as consultas e
empresários interrompem suas reuniões.
ROGÉRIO MARTINS
depois, a moradora informou que, há dois meses, tem conversado com Rogério Marins, responsável pelo setor de ambulantes da subprefeitura. Segundo ela, Marins explicou que seus fiscais têm mais de 60 anos e não estão atuando por conta da pandemia.
NO PASSADO FOI RESOLVIDO
Portanto, há alguns anos, Luciana, que era responsável pelo mesmo departamento de ambulantes, na mesma sub, ao ser informada da situação, pediu as placas dos veículos e, em 15 dias, o problema desapareceu.
A FAVOR DOS NEGÓCIOS
Por conseguinte, os moradores aproveitaram para deixar claro que não são contra a venda de ovos, desde que os ambulantes não firam as leis e não prejudiquem ou incomodem a população. Os camelôs devem montar sua carteira de clientes por conta própria e não às custas do prejuízo e transtorno da população.
Até parece que vcs nunca compraram 30 ovos por 10 reais….