Sr. redator:
“Sou morador da Rua Nossa Senhora dos Anjos, 592, Chácara Mafalda. Recebo a Gazeta do Tatuapé aos domingos pelo meu jornaleiro. Leio sempre as matérias de interesse da população, geralmente relacionadas a reclamações contra a falta de providências das mais variadas naturezas pelo poder público. O motivo pelo qual resolvi escrever é o seguinte: entre as casas de números 586 e 592 (minha casa), existe um terreno que aparentemente está abandonado. Tenho informações de que o proprietário o aluga para uma empresa. Essa empresa deposita ali diversos materiais e máquinas que ficam expostos ao tempo, abandonados. O terreno não é devidamente cuidado, nem pelo locatário, nem pelo locador, o que pode ser facilmente verificado, pois neste mesmo instante o mato alto já tomou conta de tudo.
Junto ao meu muro existe uma pá carregadeira que está cheia de água. No lado oposto existe outra pá carregadeira, cuja situação desconheço, pois não dá para ver. Além desses equipamentos existem vários outros sobre os quais está se acumulando água. Isto é só o que o mosquito da dengue precisa para se proliferar.
Existe depositado no terreno, um automóvel Fiat que entrou inteiro e hoje está com o vidro dianteiro e os vidros laterais quebrados, provavelmente acumulando água em seu interior. Essa quebra é feita por moleques que moram na rua e frequentemente invadem o terreno, o que é mais um motivo de preocupação para os moradores que com o terreno fazem divisa.
Já reclamei em anos anteriores e tivemos a visita dos fiscais. Porém, pelo conhecimento do local, essas fiscalizações deveriam se repetir automaticamente, o que não ocorre. Por causa disso, já fiz 3 reclamações este ano: em 03/02/13 número 11298089; em 12/03/13 número 11406344; e em 03/04/13 número 11460130. A Prefeitura informa que encaminhou as reclamações para a Covisa, mas, solução que é bom, estou esperando até agora, pois a Covisa até o momento nada fez.
Os governantes pedem a ajuda da população, mas eles se omitem o mais que podem.
Aproveito a oportunidade para parabenizar esse jornal pelos serviços de utilidade pública que presta aos cidadãos.”
Luiz Carlos Rodrigues
