A passarela de pedestres da estação Tatuapé do Metrô transformou-se em um mercado. As atividades dos camelôs, que ocorriam esporadicamente, agora ocupam o espaço todos os dias nos horários de pico da manhã e fim de tarde.
PRODUTOS
Quem passar pelo lugar encontrará produtos eletrônicos, utensílios para celular, brinquedos, roupas, luvas, camas e produtos para cães e gatos, além de capas e guarda-chuvas. Ou seja, todos os donos de barracas que ocupavam a Rua Tuiuti, simplesmente subiram as escadas da passarela.
QUEM RESOLVE?
Para os moradores da região, é um absurdo que o problema fique sendo jogado de um lado para o outro. A responsabilidade pode ser dividida entre a Companhia do Metropolitano, a Subprefeitura Mooca e a Guarda Civil Metropolitana (GCM), porém os três órgãos se omitem com relação à solução da questão, mesmo sabendo os dias, horários e locais do comércio irregular.
DISPUTA
E como não há uma ação mais efetiva, passageiros, clientes e os próprios ambulantes tentam dividir o mesmo espaço, se esbarrando e até derrubando idosos, crianças e os mais distraídos que caminham olhando apenas para a tela do celular. Queli Cristina, por exemplo, disse esperar que alguma providência seja tomada, porque senão o comércio irá aumentar cada vez mais e começará a prejudicar alguns quiosques existentes na própria estação.
MESAS E CADEIRAS
Outro problema que tem incomodado as pessoas está na Rua Tuiuti, próximo da Avenida Celso Garcia. Segundo elas, alguns comerciantes abusam do direito de poderem colocar mesas e cadeiras nas calçadas. Isso porque, na maioria das vezes, eles não deixam nem o espaço mínimo, garantido por lei, para a passagem dos pedestres. Com isso, os moradores precisam atravessar para o outro lado da rua para evitar atritos. A Subprefeitura Mooca foi acionada e agora as pessoas aguardam os agentes de fiscalização.