A estação Vila Matilde do Metrô continua sem as portas de segurança na plataforma. Apesar da estação da Linha 3-Vermelha (Corinthians-Itaquera/Palmeiras-Barra Funda) ter passado por adaptações para receber o dispositivo, parece que não houve avanços. A estação pioneira a ter a inovação tecnológica foi a Sacomã, na Linha 2-Verde (Sacomã-Vila Madalena).
SEGURANÇA
O sistema de portas é composto por estruturas de vidro, de cerca de 2,5 metros de altura, que se estendem por toda a plataforma e têm abertura simultânea com as portas do trem. A assessoria do Metrô diz que a principal vantagem do equipamento é diminuir a interferência na circulação das composições, além de organizar o fluxo na plataforma e proporcionar um embarque e desembarque mais seguro. Para a assessoria, tudo isso agiliza a operação e garante a prática de intervalos menores, além de trazer maior tranquilidade para o usuário.
OUTRAS ESTAÇÕES
A Companhia do Metropolitano ainda quer implantar as portas de plataforma nas seguintes estações: Marechal Deodoro, República, Anhangabaú, Sé, Brás, Bresser-Mooca, Belém, Tatuapé, Vila Matilde, Carrão, Penha e Artur Alvim.
Por enquanto, o Metrô ainda deve estar envolvido com o embróglio criado pelo consórcio Trends-Poscon. No fim do ano passado, a empresa Trends revelou estar passando por uma reestruturação financeira e a empresa coreana Posco assumiria uma maior parte do consórcio. Na semana passada a reportagem desta Gazeta entrou em contato com a assessoria do Metrô, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta sobre a definição do processo.