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Na semana anterior, a reportagem havia comunicado a assessoria do Metrô sobre denúncias de moradores do Jardim Têxtil. O aviso, do morador Bruno Augusto, inclusive com fotos e vídeos, deteve-se aos pontos de maior gravidade. Na Rua Antônio Carlos Martin, altura do número 35, em frente aos tapumes da estação Rapadura, da Linha 2 – Verde, as pessoas estão preocupadas com as rachaduras que começaram a surgir nas paredes das casas e também nas garagens.
MUITAS DÚVIDAS
Não bastassem esses problemas, quem vive no local passou a ter medo da água que brota do asfalto na frente das casas. Isso porque ninguém sabe de onde o vazamento vem e se ele está causando danos estruturais aos imóveis. Nesse sentido, os vizinhos levantaram a dúvida sobre o efetivo acompanhamento de técnicos da Companhia do Metropolitano. Ao mesmo tempo, quem vive ao redor das obras também desejava saber se engenheiros tinham feito alguma visita às casas afetadas pelas intervenções.
TEMOR E INSEGURANÇA
O maior temor de quem tem uma casa ao lado desse tipo de obra é o de saber se é seguro permanecer no local. Por isso, existem dúvidas constantes em relação a diagnósticos de empresas especializadas em estudo de solo. As pessoas não têm certeza se seguem nos imóveis, sob o risco de algum acidente, ou se procuram outro lugar para morar.
CERTO DESCASO
Segundo Augusto, as empresas envolvidas tratam as pessoas com certo descaso. “As manifestações, mobilizações e críticas não são à toa. Lutamos para que haja um olhar mais sensível para o lado frágil. As empreiteiras contratadas apenas cumprem as indicações do projeto. Daqui a pouco todas vão embora, mas, e o morador, como fica?”, indagou.
O OUTRO LADO
O Metrô informou, em nota, que acompanha a situação de todos os imóveis no entorno do Complexo Rapadura. Conforme a assessoria, a empresa utiliza equipamentos que monitoram possíveis movimentações de solo e fazem vistorias nas casas para verificar qualquer alteração. Segundo a Cia. do Metropolitano, na Rua Antônio Carlos Martin os técnicos estão vistoriando os imóveis para avaliar as rachaduras. Conforme o órgão, com o menor sinal de alguma alteração estrutural, as medidas de segurança são adotadas com os reparos e, quando necessário, haverá remoção das famílias para hotéis custeados pelo Metrô. Por fim, o comunicado divulga que a avaliação vem sendo feita e os moradores serão informados de todas as etapas do processo.
Lamentável ! O Jardim Têxtil está um caos.
Falta : atenção / planejamento / respeito /.comunicação
O lugar não tem estrutura para o tamanho da obra zona mas ninguém nos deu atenção