Quem costuma utilizar o Metrô se lembra de quando a estação Vila Matilde ficou desativada, há dois anos, para a implantação das portas de segurança na plataforma. De lá para cá, outras estações foram beneficiadas com a tecnologia, como a Sacomã, da Linha 2-Verde (Sacomã-Vila Madalena), porém a Zona Leste segue na fila de espera.
Na época, o Metrô se envolveu em um embróglio criado pelo consórcio Trends-Poscon.
REESTRUTURAÇÃO
No fim de 2011, a empresa Trends revelou estar passando por uma reestruturação financeira e a empresa coreana Poscon assumiu uma maior parte do consórcio.
Mesmo assim, a Companhia do Metropolitano revelou a pretensão de ainda querer implantar as portas de plataforma nas estações Marechal Deodoro, República, Anhangabaú, Sé, Brás, Bresser-Mooca, Belém, Tatuapé, Vila Matilde, Carrão, Penha e Artur Alvim.
COMPOSIÇÕES
O sistema de portas é composto por estruturas de vidro, de cerca de 2,5 metros de altura, que se estendem por toda a plataforma e têm abertura simultânea com as portas do trem. A assessoria do Metrô divulgou que a principal vantagem do equipamento é a de diminuir a interferência na circulação das composições, além de organizar o fluxo na plataforma e proporcionar um embarque e desembarque mais seguro.
O OUTRO LADO
Após quase 24 meses de expectativa, esta Gazeta falou com a assessoria do órgão. Desta vez, a Companhia do Metropolitano voltou a informar que o consórcio contratado inicialmente para instalação de portas de plataforma teve uma de suas empresas afetadas por problemas financeiros. Por esta razão, houve uma nova formação do consórcio.
A assessoria relatou, ainda, que após essa reconfiguração das empresas fornecedoras, o consórcio prepara um planejamento para a retomada dos trabalhos que incluem os testes dos equipamentos. O cronograma das atividades está sendo finalizado e terá acompanhamento do Metrô.
FALÊNCIA
Com relação à instalação das portas de plataforma em outras estações, o Metrô informou que o mesmo consórcio executará as atividades. Para evitar atrasos, o consórcio foi mantido, mas com aditamento, já que uma das empresas entrou em falência.
Conforme o planejamento, as duas próximas estações que receberão as portas de plataforma serão Penha e Carrão. Nestas estações, será utilizada a experiência adquirida com a montagem de Vila Matilde para minimizar possíveis impactos.