Nos últimos três meses de quarentena, por conta do novo coronavírus, dois parques da região ficaram fechados. Eles estiveram à disposição da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) para implementação de novas obras, tanto de infraestrutura, como de revitalização.
SEDE E BANHEIROS
Nesse sentido, o Parque Municipal do Tatuapé, localizado na Avenida Condessa Elizabeth Robiano, esquina com a Rua São Felipe, no Parque São Jorge, está aguardando, há pelo menos um ano, pela construção de uma sede da administração, dois banheiros (masculino e feminino) e outros benefícios. Aliás, o local, que já estava aberto desde o fim da gestão Haddad, vinha oferecendo uma pista de caminhada, alguns aparelhos de ginástica para a terceira idade e um playground infantil.
RECUPERAÇÃO DO LAGO
Por outro lado, o Parque do Piqueri, localizado na Rua Tuiuti, 515, espera também, pelo mesmo período, pela recuperação de seu lago, que costuma acolher animais e ser uma das principais atrações. Nesse ínterim, o espaço vinha sofrendo com os defeitos de uma bomba responsável pela filtragem da água. A mesma que garantia um menor sofrimento a peixes, aves e cágados ocupantes da área.
FALTA DE MOBILIZAÇÃO
Sobretudo, como moradores vinham reclamando da falta de mobilização da secretaria em relação aos espaços de lazer, a redação entrou em contato com o órgão. Na oportunidade quis saber os motivos pelos quais os parques não estavam sendo atendidos com obras.
SECRETARIA RESPONDE
Conforme a SVMA, está em elaboração o Projeto Básico para a implantação da “Fase 2” do Parque Municipal do Tatuapé. Segundo a pasta, constam do projeto: edifício administrativo, sanitários públicos, cachorródromo, área esportiva, caminhos e estares, revitalização da bocha e integração da área nova com a existente. Além disso, relatou a secretaria, após a finalização e aprovação do Projeto Básico, será possível a adoção dos procedimentos necessários para o início das obras.
PARQUE DO PIQUERI
Similarmente, sobre o Parque do Piqueri, a assessoria relatou que, em dezembro de 2019, foi feito um levantamento para a recuperação do poço artesiano e a limpeza do fundo do lago. Em contrapartida, instalou-se uma bomba para melhorar a oxigenação da água do lago. A pasta informou que a medida necessária para evitar a mortandade de peixes, principalmente na estiagem. Do mesmo modo, a SVMA adiantou também que, em relação aos cágados, em 2015 a equipe técnica de Divisão da Fauna Silvestre, elaborou um projeto para manejo. Assim, após uma nova análise técnica, a retirada foi considerada inviável. Uma das razões da decisão foi a impossibilidade de captura de todos os cágados, pois a permanência de alguns seria suficiente para repovoar a área em pouco tempo. Segundo os técnicos, o mais importante é manter os animais no local até a criação de um tanque menor para alojá-los.