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Criado para ser um dos cartões postais do Tatuapé, o viaduto estaiado do Complexo Viário Padre Adelino “Dom Luciano Mendes” segue sem a iluminação cênica. Há pelo menos cinco meses, a Prefeitura vem alegando que a maior dificuldade em manter as luzes é o furto de fios, cabos e da caixa de energia que comanda o funcionamento do sistema de cores.
TATUAPÉ E BELÉM
A obra, que liga as regiões do Tatuapé e Belém, tem o objetivo de aumentar a capacidade do fluxo de veículos em paralelo à Avenida Radial Leste. Do mesmo modo, a estrutura visa facilitar o acesso às rodovias Fernão Dias e Dutra, Marginal Tietê e o porto de Santos, com a eliminação de semáforos na Salim Farah Maluf.
DESTAQUE AO BAIRRO
Além das luzes, que trariam mais destaque ao bairro, os motoristas cobram mais investimentos em iluminação pública no entorno. Outra cobrança diz respeito à continuação da ciclofaixa existente na Avenida Álvaro Ramos. Além disso, a SPTrans deveria investir no incremento no sistema de transporte público sobre o viaduto.
OUTROS VIADUTOS
O motorista José dos Santos sugeriu que o viaduto estaiado receba a mesma atenção dada por empresários à ponte estaiada Octávio Frias de Oliveira (Zona Sul) e à Governador Orestes Quércia (Zona Norte), a primeira sobre o Rio Pinheiros e a segunda sobre o Rio Tietê. “Quando se aproximam as datas comemorativas elas recebem uma iluminação própria da época ou estampam mensagens. Por que o Tatuapé não pode ser beneficiado com o mesmo investimento? Afinal, trata-se do bairro com maior poder aquisitivo da Zona Leste”, apontou Santos. Para ele, ainda, o fato de se vivenciar um momento de crise poderia ser um fator de incentivo para os comerciantes se unirem em torno de um bairro mais acolhedor.