Moradores das regiões mais baixas da Penha, na Zona Leste, estão indignados com o excesso de lixo e sujeira nas ruas, que está colaborando com a degradação do bairro.
A revolta dos munícipes é com a falta de educação de muitos dos próprios moradores da região. “Muitas pessoas colocam o lixo fora do horário de coleta. Outras não embalam os detritos de forma correta, permitindo que a sujeira se espalhe, principalmente quando chove”, esbravejou a contadora Carla Fernandes Menezes, 29, que se mudou recentemente para a região.
ACÚMULO
A situação descrita por Carla pode ser observada claramente na última terça-feira, dia 19, quando fortes chuvas atingiram o bairro. A força das águas arrastou todo o lixo descartado de forma incorreta para a região da Rua Guaiaúna e a Praça Joaquim Alves. Junto a praça, além das “tartarugas” de trânsito estarem quebradas, há despejo considerável de lixo orgânico.
Um dos locais onde o acúmulo de lixo também ficou evidente foi na esquina das ruas Henrique de Sousa Queirós e Padre Benedito de Camargo. Neste ponto, se encontrava de tudo, desde sobras de construções até embalagens de alimentos e frascos de alimentos. “Deste jeito até a saúde pública fica ameaçada”, complementou a moradora.
DESGASTE
Ainda no cruzamento da Henrique de Sousa Queirós com a Padre Benedito de Camargo, próximo à escola estadual Nossa Senhora da Penha, chama a atenção o estado precário do asfalto e da sinalização de solo, principalmente da faixa de pedestres.
A sinalização que auxilia na travessia dos estudantes, além de estar quase completamente apagada, sofre com o desgaste da pavimentação. Com a chuva, os inúmeros buracos do cruzamento formam poças que trazem transtornos e risco de queda aos pedestres.