Passados quase 25 anos da morte do artista, o Instituto Livio Abramo abre ao público um rico acervo – grande parte pertencente à família – com cerca de 120 obras. Em cartaz até 12 de março, na Biblioteca Mário de Andrade, a exposição “Livio Abramo: insurgência e lirismo” reúne linoleogravuras, xilogravuras, litogravuras, aquarelas, grafites e nanquins, além de matrizes em madeira, matrizes em linóleo, clichês de metal, croquis, estudos e provas do artista, reunindo uma produção de quase 70 anos de trabalho.
A exposição assinala o início das atividades do Instituto Livio Abramo com a organização e a digitalização do acervo da família pelo Programa Rumos do Itaú Cultural. Agora, pelo olhar curatorial de Paulo Herkenhoff, essa nova exposição objetiva rever a obra, valorizando Livio Abramo não apenas como pioneiro da xilogravura no Brasil, mas como um artista vigoroso, que dialoga com os movimentos sociais e artísticos do século XX, criando soluções formais inovadoras para responder às angústias de um homem e artista dentro do contexto histórico e social em que ele viveu.
A exposição “Livio Abramo: insurgência e lirismo” pode ser vista na Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94, Centro) até 12 de março.