Sr. redator:
“Hoje fazendo caminhada até o Parque Esportivo dos Trabalhadores – Anália Franco (antigo Ceret), pela Rua Apucarana, me deparei com uma obra de restauração da calçada a partir da unidade do Corpo de Bombeiros até as proximidades da esquina da Rua Tijuco Preto.
Imagino que estão acabando com o canteiro, em razão do passeio ser um tanto estreito para o movimento de pedestres no local, mas a qualidade do serviço é lamentável, péssimo acabamento, coisa de principiantes de pedreiro. Será que não tem um mestre para acompanhar a obra ou será que tem e o mesmo também não é competente?
Outra triste constatação está relacionada ao terminal de ônibus da Estação Carrão do Metrô. Passando pelo local notei, como de outras vezes, futuros passageiros dos coletivos sentados no ‘meio-fio’ e, como era domingo, a espera dos ônibus seria mais longa. Será que não é possível serem colocados bancos para um melhor conforto desse pessoal, que na maioria das vezes está acompanhado de crianças?
Ainda na estação, quando caminhava pela passarela, interrompi um garoto que passava de bicicleta quase atropelando as pessoas. Parei-o e chamei sua atenção, porém, pasmem, ele ficou surpreso com a minha atitude, como se aquilo fosse natural, e continuou pedalando.
Por diversas vezes já me deparei com ciclistas nas rampas, mas na passarela foi a primeira vez. Agora, tanto na ida como na volta de minha caminhada, que foi de duas horas, não notei nenhum segurança. Será que hoje estavam todos de folga?
Até perguntei para a senhora encarregada da manutenção dos sanitários, mas ela disse que não sabia de nada.
Por fim, já faz algum tempo que os senhores fizeram uma reportagem sobre carros abandonados, e um deles estava na Rua Igrapiuna, no Tatuapé. Então, o veículo continua lá, quase defronte a casa de seu proprietário.”
Antonio Vieira

