Sr. redator:
“Tenho algumas perguntas e também observações a fazer sobre o Bilhete Único do Idoso, que pretendo requerer ainda esta semana.
Antes que me mandem escrever para a SPTrans, esclareço que visitei a página da empresa, li as instruções, mas não encontrei como fazer minhas perguntas, uma vez que não há espaço para escrevermos o que desejamos e as perguntas são pré-formuladas e pré-respondidas e as minhas são específicas, e por isso peço o favor de responderem e instruírem.
Primeira: logo de cara encontrei uma contradição em relação a foto para o cartão: na página da SPTrans dizem que para o cartão do idoso devemos levar uma foto 3 x 4. Porém, na página da Prefeitura dizem que “a foto para o cartão é feita no local, no momento do cadastramento, sem custo”. Qual é a informação correta?
Segunda: para solicitar o Bilhete Único Comum, na página da SPTrans é possível fazer o pedido ‘on-line’ e também enviar a foto digitalizada direto de nosso computador. Por que para o Bilhete do Idoso nós temos que levar uma foto ou tirar no local (depende da resposta à pergunta acima)?
Por que não podemos também efetuar o cadastro da mesma forma que a do Bilhete Comum, principalmente por ser para idoso que naturalmente já tem dificuldades para comparecer aos postos?
Terceira: por que nos ônibus o idoso tem que encostar o cartão no validador, aguardar a mensagem para o cobrador validar a passagem, encostar de novo o cartão para que possa passar pela catraca? Por que não fazer como no Metrô, onde o idoso encosta o cartão no validador e este após ler a data de validade do cartão, já libera a passagem, sem interferência do funcionário?
Quarta: é mais uma queixa do que pergunta. Se continuar (e espero que não) esse sistema em que o cobrador tem que encostar o cartão dele para liberar a passagem pela catraca, por que não fazer com que os cobradores permaneçam em seus postos, principalmente nos pontos iniciais/finais, para fazê-lo?
Por exemplo, no Terminal Barra Funda, onde embarco de segunda a sexta-feira para a Lapa, o ônibus chega, o motorista abre a porta, mas ele e o cobrador saem (para o banheiro, o que é direito deles), para esticar as pernas etc.
Ou a SPTrans modifica o sistema como no Metrô, e assim o idoso entraria no ônibus e já passaria pela catraca, ou então, que o ônibus chegasse ao ponto e permanecesse com as portas fechadas até que o cobrador voltasse ao seu posto para então liberar a catraca aos idosos.
Da maneira como agem hoje, o idoso entra na fila (ou como tem a preferência, entra primeiro) e é obrigado a ficar aguardando na parte dianteira do ônibus e, enquanto isso, os demais usuários vão entrando e ocupando todos os bancos (inclusive os reservados). E quando o cobrador assume o posto e o idoso passa pela catraca, é obrigado a ficar em pé ou esperar que alguma boa alma lhe ceda o lugar.
Ou então, permanecer na parte dianteira até seu destino e descer pela porta dianteira, aguentando a cara feia do motorista.
Peço que leiam com atenção esta mensagem, considerem minhas sugestões e queixas e me respondam.”
Gilberto Villalva
