O palco não poderia ser melhor. Com um estádio lotado na Rua Javari, o Juventus garantiu a festa que já vinha sendo planejada há tempos. Na manhã do domingo passado, dia 17 de maio, a equipe da Mooca goleou o Grêmio Osasco por 4 a 1 e confirmou o acesso à série A2 do Campeonato Paulista, no ano que vem. Com três gols, Daniel Costa se vestiu de Moleque Travesso e liderou a equipe à vitória – Léo completou o placar, enquanto Léo Ribeiro descontou para os visitantes.
A festa só não foi maior porque o Votuporanguense se meteu. Na outra partida do grupo 2 no quadrangular da semifinal da Série A3, a equipe do interior venceu a Inter de Limeira por 2 a 0 e garantiu o primeiro lugar da chave, dando fim ao sonho do Juventus de uma possível final.
O primeiro tempo deu o tom do que seria a festa. Qualquer dúvida do acesso se desfez logo aos dez minutos. Gil chutou na trave, mas Daniel Costa estava atento para pegar o rebote e abrir o placar. O jogador não parou por aí. Renato Sorriso chutou, e o atacante estava pronto para aproveitar o rebote, aos 35. Pouco depois, aos 42, chutou rasteiro, no canto, e marcou seu terceiro gol na partida, dando tranquilidade ao time da casa.
Quando a Rua Javari soube do primeiro gol do Votuporanguense sobre a Inter de Limeira, logo no início do segundo tempo, o Juventus freou o ímpeto. Com o acesso garantido, mas sem chances de ir à final, o Moleque Travesso passou a administrar o placar. Mas, ao ver o rival descontar, com Léo Ribeiro, após erro da zaga juventina, o time da casa fez questão de provar que estava com total controle da partida. Depois de cruzamento de Diogo, Léo escorou de cabeça e fechou a conta: 4 a 1 e festa com o tradicional canolli garantida na Mooca.
TORCIDA
Se em campo o Juventus deitou e rolou, a torcida é quem parece ter ditado o ritmo. As organizadas e até os torcedores “comuns” cantaram e apoiaram a equipe sem parar. É bem verdade que alguns perderam um gol ou outro, mas o motivo foi justo: estavam na fila para comprar seu cannoli na parte interna do estádio.
No acanhado estádio da Rua Javari, o jogo ganhou até ares de Libertadores. Além de sinalizadores e papel higiênico marcando presença nas arquibancadas, um jogador do Osasco precisou de proteção de policiais militares para bater escanteio. Ao se aproximar da bandeirinha, o atleta chegou a levar um peteleco de um torcedor mais exaltado.