Com investimento de R$ 37 milhões, o governador Geraldo Alckmin e o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, inauguraram no sábado anterior, 23, o Parque Estadual do Belém, localizado na Avenida Celso Garcia, 2.231. Desde 2007, quando o então governador José Serra desativou o Complexo Tatuapé da antiga Febem, os moradores da região e de outros bairros aguardavam pela abertura oficial do local. Em 2008, o governo do Estado chegou a abrir o espaço, no entanto, como não havia segurança para mantê-lo funcionando, a Secretaria de Planejamento, responsável pela área, decidiu pelo fechamento.
Agora, cinco anos depois, a população terá à disposição seis quadras poliesportivas, dois quiosques para permissionários venderem alimentos e bebidas, 1,5 quilômetro de ciclovia, 1,5 quilômetro de pista de corrida, pista de skate, duas áreas para ginástica, espaços com equipamentos de ginástica para a terceira idade e dois playgrounds.
FÁBRICA DE CULTURA
Com uma área total de 210 mil m2, o Parque do Belém ganhou uma Fábrica de Cultura, com cursos de iniciação artística para crianças e adolescentes entre 8 e 19 anos. Além disso, o local possui um Café Concerto com capacidade para 270 pessoas que funciona como o teatro da Fábrica.
De acordo com a Secretaria da Cultura, a proposta do programa é dar aos participantes a oportunidade do contato com a arte e também tentar transformar o entorno ao buscar a inclusão sociocultural.
BIBLIOTECA
Além da Etec Parque Belém, que já existe no mesmo terreno, o espaço de lazer possui uma biblioteca nos moldes da Biblioteca do Parque da Juventude. Como novidade, Alckmin anunciou a abertura de cursos noturnos para a terceira idade.
O governador destacou que, após a desativação da Febem, o modelo da Fundação Casa contempla casas menores e descentralizadas. “Hoje são 20 casas que oferecem atividades culturais, esportivas e cursos profissionalizantes para os jovens internos”, disse.
NELSON CRUZ
Depois de falar do aproveitamento cultural do local, Alckmin também lembrou da questão das mais de 500 famílias que vivem na Favela Nelson Cruz, ao lado do parque. Segundo ele, no lugar serão construídas casas populares dos programas Casa Paulista e Minha Casa, Minha Vida. “Quem está em submoradia terá uma moradia boa e digna, e a região será toda urbanizada”, finaliza.