Com uma década de filmes lançados, a Marvel já deixou bem clara a proposta de trazer características peculiares a cada uma das aventuras estreladas por seus super-heróis, de forma a individualizá-los dentro de um contexto maior. Dentro desta linha, cabe ao Homem-Formiga a conjunção entre temas familiares e um humor um tanto quanto infantil, pelas várias possibilidades envolvendo o tamanho dos objetos e das próprias pessoas.
Homem-Formiga e a Vespa segue esta prerrogativa desde a primeira fala, quando ressalta o elo materno entre as duas vespas, sem deixar de lado a já estabelecida conexão entre Scott Lang e sua filhota e ainda apresentando um terceiro laço, adotivo. Só que, agora, o foco está todo para aquele que promete ser um elemento chave para o futuro do universo cinematográfico Marvel: o reino quântico.
Antes de tudo, é bom ressaltar que há bem pouco de Vingadores: Guerra Infinita nesta nova aventura – o elo aqui é bem mais intenso com Capitão América: Guerra Civil. Condenado por ter quebrado o Tratado de Sokovia na emblemática batalha do aeroporto, Scott Lang está em prisão domiciliar por dois anos, com mais três de condicional. Desta forma, teve que dar um tempo na vida de super-herói até que, restando apenas três dias para que possa sair de casa, tem um estranho sonho com Janet Van Dyne (Michelle Pfeiffer), a Vespa original, que se perdeu no mundo quântico há 30 anos. Basta uma ligação e voilá, o trio formado por Lang, Hope (Evangeline Lilly) e o dr. Hank Pym (Michael Douglas) está mais uma vez reunido.