Localizada na Avenida Celso Garcia, 5.377, a Galeria Sarty – um dos grandes polos comerciais do Tatuapé na década de 1970 – pode ser reaberta em breve. Após ter passado por um histórico de invasões e depredações há alguns anos, o prédio composto por diversas salas precisou ser interditado. Ao mesmo tempo o proprietário do imóvel construiu uma parede na entrada para que ninguém pudesse reutilizar o ponto comercial como moradia.
REFORMA
Após a solução dos problemas a construção foi posta à venda e, há alguns meses, o local começou a ser reformado. Os vidros quebrados foram retirados, bem como algumas grades que fechavam as entradas dos balcões de anúncio dos jornais “Diário Popular” e Gazeta do Tatuapé. Tanto as laterais do imóvel, quanto a entrada principal ganharam portas automatizadas. Os espaços criados para as janelas foram fechados por tapumes para aguardar a definição de ocupação das salas. A fachada recebeu um novo calçamento e na frente de uma das portas foi plantada uma árvore.
ELETRÔNICOS
Segundo informações de moradores próximos, o prédio deverá ser dividido em boxes para acolher lojas de produtos eletrônicos, celulares, câmeras, máquinas fotográficas, entre outros. Aparecida dos Santos afirmou ter ficado feliz com a possibilidade de poder comprar em uma galeria perto de sua casa, ao invés de precisar ir até o centro da cidade. Além dela, comerciantes também têm a expectativa de que a reabertura do local possa valorizar o entorno.
HISTÓRIA
A Sarty foi por muitos anos um ponto de encontro. Ainda mais porque no prédio da frente funcionava o antigo Cine São Jorge, cuja fachada ainda é mantida, porém a sala de projeção foi transformada em depósito por uma loja de calçados. Tempos depois, a Prefeitura implantou corredores de ônibus na Celso Garcia e os comércios foram perdendo força. Não demorou muito para que, por volta de 1990, o conjunto de lojas fosse fechado e todo o entorno começasse a se degradar.