Na edição de 22 a 28 de julho, a reportagem deste semanário entrou em contato com o Departamento do Patrimônio Histórico Municipal (DPH) com o objetivo de saber quando a Estátua de Davi, localizada em frente à entrada principal do Parque Esportivo do Trabalhador Anália Franco (antigo Ceret), seria lavada novamente.
Através de sua assessoria de imprensa, o órgão informou que a escultura passaria por uma nova limpeza no dia 27 de julho. Mas, de volta ao local, a reportagem constatou que o “banho” ainda não aconteceu.
Sem projeto de restauração, a Estátua de Davi foi lavada em 10 de maio de 2010 por equipes do Limpurb (Departamento de Limpeza Urbana). O serviço foi providenciado pelo DPH, órgão da Prefeitura responsável pelos monumentos da cidade, e ocorreu exatamente um mês depois desta Gazeta ter publicado reclamações de munícipes sobre o estado de conservação da estátua, um dos símbolos do bairro.
Para a sua limpeza foi necessária a utilização de um caminhão-cesto (similar ao utilizado pelos Bombeiros) para que o funcionário, através de jato de água, conseguisse lavar a obra sem danificá-la.
NOVA LIMPEZA
Passados dois anos, moradores e usuários do Parque Esportivo do Trabalhador Anália Franco (PET) voltaram a entrar em contato com este semanário solicitando que a Estátua de Davi fosse lavada novamente e indicaram, inclusive, a necessidade de restauração da réplica da estátua original de Davi, esculpida por Michelangelo e exposta na cidade de Florença, na Itália.
Atualmente no estacionamento do PET, a Estátua de Davi foi executada pelo Liceu de Artes e Ofício em tamanho natural – 5 metros de altura – e originalmente implantada no interior do estádio do Pacaembu.
Após uma breve passagem pela Praça Charles Miller, a estátua foi colocada no local onde está até hoje, em frente aos arcos de entrada do parque, e “inaugurada” no dia 1º de maio de 1974, como parte dos festejos pelo Dia do Trabalho.