Com a ampliação da Linha 2 – Verde do Metrô, moradores da Penha, mas especificamente nas proximidades do córrego Rincão, estão preocupados com a possibilidade de as obras interferirem na estrutura de suas casas ou apartamentos. Além disso, eles também questionam o fato da Companhia do Metropolitano efetuar intervenções no próprio córrego e ainda na pista de caminhada existente em volta do piscinão. Com a memória de problemas que já ocorreram na cidade, as pessoas querem saber se há o risco deles se repetirem.
METRÔ RESPONDE
Conforme o Metrô, as obras de ampliação da Linha 2-Verde estão são feitas com todos os cuidados e respeito às normas, contando também com tecnologia para as melhores práticas. Segundo o órgão, na futura estação Penha as atividades têm o apoio de aparelhos de precisão que permitem avaliar as condições dos imóveis próximos, garantindo sua segurança. Sobre o córrego Rincão, a empresa adiantou que o mesmo será desviado, com a construção de um canal provisório, dimensionado para suportar a vazão atual do córrego. As atividades também demandam desvios na calçada da Rua Orêncio Vidigal, que terá uma área preservada, possibilitando a caminhada e travessia segura dos pedestres. A Companhia finalizou relatando que todas as ações são provisórias e as áreas serão devolvidas normalmente à população, após a conclusão da estação.
ESTAÇÕES ATENDERÃO SETE BAIRROS
Para o Metrô, as obras em andamento vão atender os bairros de Vila Invernada, Jardim Anália Franco, Vila Formosa, Vila Carrão, Vila Manchester, Aricanduva e Penha. Haverá, ainda, a distribuição do fluxo concentrado de passageiros que ocorre nas linhas 3-Vermelha do Metrô e 11- Coral da CPTM, que compõem a ligação radial do serviço metro-ferroviário.
NOVA ESTAÇÃO DA CPTM
De acordo com a empresa de engenharia Systra, responsável pelas obras, será construída uma nova estação Penha da Linha 11 da CTPM, além de ser feita a reforma total da estação existente da Linha 3 – Vermelha.
55 METROS DE PROFUNDIDADE
A estação Penha de França do Metrô terá uma área total a ser construída de 20,1 mil m² e terá cerca de 55 metros de profundidade, sendo uma das mais profundas de São Paulo. O sistema construtivo da estação se dá pela escavação de um poço principal de 40 metros de diâmetro, onde se acomodam os mezaninos de distribuição (áreas pagas) e o sistema de ventilação principal. Deste poço, são escavadas as extensões das plataformas através de túnel, com extensão de 136 m e área escavada de 330 m².