O viaduto estaiado nasceu com a proposta de também ser um cartão postal para o Tatuapé
O viaduto estaiado do Complexo Viário Padre Adelino “Dom Luciano Mendes” é responsável por ligar o Tatuapé ao Belém, além de servir como alternativa aos motoristas que vão para o centro da cidade.
Criado também para ser um dos cartões postais do Tatuapé, o pontilhão está sem sua iluminação cênica. Conforme a Prefeitura, a maior dificuldade em manter as luzes é o furto de fios, cabos e da caixa de energia que comanda o funcionamento do sistema de cores.
Outro objetivo da obra foi o de aumentar a capacidade da Radial Leste, além de facilitar o acesso às rodovias Fernão Dias e Dutra, Marginal Tietê e o porto de Santos, com a eliminação de semáforos na Salim Farah Maluf.
Além das luzes que trariam mais destaque ao bairro, os motoristas cobram mais investimentos em iluminação pública no entorno, continuação da ciclofaixa existente na Avenida Álvaro Ramos e o incremento no sistema de transporte público sobre o viaduto.
O motorista José dos Santos sugeriu que o viaduto estaiado receba a mesma atenção dada por empresários à ponte estaiada Octávio Frias de Oliveira (Zona Sul) e à Governador Orestes Quércia (Zona Norte), a primeira sobre o Rio Pinheiros e a segunda sobre o Rio Tietê. “Quando se aproximam as datas coemorativas elas recebem uma iluminação própria da época ou estampam mensagens. Por que o Tatuapé não pode ser beneficiado com o mesmo investimento? Afinal, trata-se do bairro com maior poder aquisitivo da Zona Leste”, apontou Santos. Para ele, ainda, o fato de se vivenciar um momento de crise poderia ser um fator de incentivo para os comerciantes se unirem em torno de um bairro mais acolhedor.