Mesmo após o aviso da ação de fiscalização da Subprefeitura Mooca parte dos “dogueiros” da Praça Silvio Romero, no Tatuapé, ainda extrapolam o limite de uso de espaço público. Nesse sentido, eles ganham parte das ruas e toda a calçada em frente ao carro ou barraca. Igualmente, as banquetas de plástico no passeio são praticamente unanimidade, só se diferenciando pela quantidade de assentos.
SEM ESPAÇO
Do mesmo modo, muitos pedestres sequer conseguem caminhar pela praça sem ter de desviar de bancos e mesas. Conforme os moradores do entorno, o problema é que se um idoso por ventura tropeçar em um móvel e cair, o ambulante não irá se responsabilizar.
MONTE DE LIXO
Além disso, outra questão apontada diz respeito à sujeira deixada tanto por clientes quando por alguns comerciantes na praça. A estudante Yara Araújo disse que principalmente na segunda-feira é possível ver os montes de sacos plásticos ao lado de postes. “O problema é que a empresa de coleta demora para retirar e o lixo passa a ser revirado e espalhado pelas calçadas”, reclamou.
ARTESANATO
Segundo ela, ainda, não adianta tirar a feira de artesanato e depois deixar os outros fazerem o que querem, sem respeitar a circulação das pessoas. “E não é só isso, pois ainda tem gente vendendo outros lanches, além do cachorro quente”, avisou Yara.
APREENSÃO
Sobre a irregularidade, agentes da Guarda Civil Metropolitana afirmaram que apoiam a ação da subprefeitura. Eles apreendem os objetos colocados de forma ilegal no espaço público, já que para utilizar o espaço é necessário cumprir a legislação e possuir licença.
CONFISCO
No que diz respeito à punição, a GCM relatou apreender os devidos materiais e objetos irregulares e os encaminhar para o pátio da subprefeitura, que os confisca e aplica as devidas multas aos seus proprietários. Nos casos de mesas e cadeiras ou de materiais de grande volume é preciso a utilização de caminhões e estrutura da subprefeitura.