Sr. redator:
Quero cumprimentar o sr. Sérgio Carreiro de Teves pelo excelente editorial da edição de 25 a 31 de agosto de 2013, página 2, da Gazeta do Tatuapé – Zona Leste, ‘Democracia não é direitos ilimitados’ e também tecer alguns comentários a respeito da questão.
A princípio registro a minha indignação, e acredito que de toda a nossa população, pelo absurdo de ‘nosso’ prefeito querer um Plano Diretor só agora, oito meses após sua posse, quando deveria ser uma das bandeiras de sua candidatura à época da campanha.Certo?
Não é num piscar de olhos que vai conseguir o milagre de empresas se estabelecerem num determinado pólo. Que vai conseguir trabalhadores ou profissionais altamente qualificados para ocuparem cargos específicos (engenheiros, médicos, professores, metalúrgicos, enfim, inúmeros profissionais), de maneira alinhada com os setores da economia que poderão instalar lá (fábricas, hospitais etc.).
Em segundo lugar, acho que a principal preocupação de nosso prefeito, e de seus subprefeitos, é de se ocuparem com coisas mais simplistas e urgentes, tais como: placas de sinalização das ruas, pintura nas faixas de rolamento das ruas e avenidas, além de pintura das ‘lombadas’, as quais nem deveriam mais existir, de acordo com portaria do Contram.
Haddad também deveria olhar para o recolhimento de lixo, que está a céu aberto, com a proliferação de ratos, causando os mais diversos tipos de doenças para nossa saúde. Sem contar os esgotos e rios sem nenhum tipo de saneamento básico, buracos que arrebentam os amortecedores e suspensão de nossos veículos, em que pese pagarmos impostos e mais impostos (IPTU, ISS, IPVA etc).
E o que dizer, só para apontar um caso de calamidade pública, das ‘obras’ na Av. Dr. Ricardo Jafet, que se arrastam há décadas! Não venha agora dizer que não têm verba para isso ou para aquilo, pois, entra prefeito, sai prefeito, é a mesma tônica: o caixa está estourado, não temos verba para isso para aquilo.
Gostaria que mais moradores de nossa cidade se unissem em algum tipo de movimento, não só pelos 20 centavos, mas para todos os demais problemas que nos afligem, no dia a dia.”
Mustaphá Aga
