A pandemia de Covid-19 alterou uma série de comportamentos em todo o mundo. Familiares, amigos, colegas de trabalho e de escola foram separados pela necessidade do distanciamento social. O uso de máscara se tornou indispensável para conter o avanço do vírus e, até mesmo dentro de casa, as pessoas precisaram rever procedimentos de higiene pessoal e de higienização dos ambientes.
DEZ VEZES MAIS BACTÉRIAS
Não é só por causa da Covid-19 que o celular se tornou um objeto com altas taxas de contaminação. De acordo com um estudo feito na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, um aparelho celular pode ter dez vezes mais bactérias que o assento sanitário. Com o coronavírus à solta e o indispensável uso de máscaras, o problema se tornou ainda maior. “O indicado é não falar ao telefone de máscara porque a parte externa da máscara é onde existe a contaminação. Se você encosta o celular nela e, mais tarde, no seu rosto, pode estar se contaminando”, detalha Guedes.
MÃOS E MÁSCARA CONTAMINADAS
O conselho do especialista é de só falar ao telefone sem a máscara. Sempre que precisar usar o aparelho, higienize as mãos, tire a máscara, higienize as mãos de novo e use o telefone. Depois, higienize as mãos mais uma vez, coloque a máscara e, por fim, higienize as mãos e o celular. “É preciso lembrar que suas mãos e sua máscara podem estar contaminadas. Além disso, o celular não pode ficar largado por aí ou mesmo carregar em qualquer lugar, porque as superfícies possivelmente estão contaminadas e você estará contaminando seu telefone”, diz o professor. Por isso, sempre que apoiar o celular em algum lugar, lembre-se de higienizá-lo. É importante retirar a capinha para isso, porque a umidade que fica nos espaços entre o aparelho e a capinha costuma ser favorável para que o vírus sobreviva por mais tempo.