Sr. redator:
“Eu e meu irmão, Francisco, iniciamos tratamento dentário particular com a cirurgiã dentista Eliza Missao Kiyota. Como profissional conceituada na área de odontologia e implantodontia, pediu que realizássemos alguns exames de sangue. A dentista então prescreveu os pedidos de exames em receituário dela, solicitando 12 horas de jejum.
Passei um e-mail para a central de atendimento ao cliente do meu convênio: Prevent Senior, para que obtivéssemos a autorização dos exames requisitados. Em dois ou três dias, obtivemos a autorização. Nos dirigimos ao laboratório, situado à Avenida Paes de Barros, para a realização dos exames, às 6h10, em jejum de 12 horas.
Quando fomos abrir a ficha, a atendente ou recepcionista que nos recebeu perguntou se estávamos em jejum. Respondi que sim, de 12 horas.
Obtive como resposta de que 8 e 12 horas ‘é igual’, ou seja, tanto faz.
Não é, pois a dentista pediu 12 horas de jejum. Que despreparo desta atendente! E, para completar, fomos buscar os exames no dia 19 de janeiro e tivemos a seguinte surpresa: os mesmos não vinham em nome da doutora Elisa. Eram endereçados à ‘plantonista odontologia’.
No dia 28 de janeiro, levamos os exames para a dentista. Ficamos quietos até que ela verificasse se estávamos bem ou não para os procedimentos que vamos realizar, já que vou fazer implante. Qual foi a nossa surpresa quando a mesma nos perguntou: ‘houve alguma intercorrência com vocês?’; respondi: ‘não’.
Então ela disse: ‘a dra. que prescreveu os exames agora chama-se plantonista odontologia’. E completou: ‘vocês têm o número da central de atendimento ao cliente?’. Eu disse que sim e passei os números. E a resposta foi: ‘assegurada, relate os fatos por e-mail’.
Não vou mais falar com laranjas comandados por pseudo-diretores, já que não se consegue chegar à alta cúpula, ou ao mais alto escalão, pois escondem-se com laranjas que nunca resolvem nada. Quando reclamei, falei com Diego, e a dra. Elisa, com Andreia. O Diego disse-me, em duas ou três ligações, que daria o caso por encerrado, já que a conduta do referido convênio é esta. Já Andreia, deu outro argumento para o caso.
É um descaso, falta de ética profissional, falta de respeito para com a dentista e para conosco. As pessoas da terceira idade são destratadas, menosprezadas, marcadas, assim como eu, por este convênio. Tem milhares de idosos, mas tanto faz como tanto fez.”
Isabel Capel Lopes
