Na última quinta-feira, dia 23, foi realizada no Ceret (Centro Educativo, Recreativo e Esportivo do Trabalhador) a solenidade alusiva de passagem de comando e inauguração de retratos da galeria de comandantes do CPA/M-11, que passa a ter à sua frente o Cel PM Paulo de Tarso Augusto Junior, que assume no lugar do Cel PM Reinaldo Zychan de Moraes.
O presidente do Tribunal de Justiça Militar, o juiz Paulo Adib Kasseb, a mais alta autoridade presente, passou em revista à tropa, assim como o fizeram os Cels PMs Augusto Junior e Zychan. O ato de passagem de comando ficou sob a batuta do Cel PM Audi Anastácio Felix, subchefe do Estado Maior da Polícia Militar.
Durante a cerimônia, a tropa foi formada sob o comando do capitão PM Elieser Trindade dos Santos Junior, do 8º Batalhão, e o ato contou também com a presença da banda da PM, sob a regência do subtenente PM Rogério Prado de Carvalho.
Inúmeros coronéis e policiais de diversos postos de comandos da corporação, além de presidentes de Consegs, subprefeitos e representantes da comunidade, acompanharam a cerimônia.
ATUAÇÃO NA ZONA LESTE
O Comando de Policiamento de Área Metropolitano Onze (CPA/M-11) foi criado em 15 de dezembro de 2004 pelo decreto 49.248, atendendo a uma área de 94 km² e uma população fixa de 1 milhão e 300 mil pessoas.
Nele estão: o 8º BPM/M, o qual atua nos bairros do Tatuapé, Vila Carrão, Vila Matilde e Vila Formosa; o 21º BPM/M, o qual atua nos bairros da Mooca, Vila Diva, Parque São Lucas, Vila Alpina e Água Rasa; e o 51º BPM/M, o qual atua nos bairros Belém, Parque São Jorge e Penha.
“Quando ingressei na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, em 1984, com 14 anos, não imaginava as conquistas que teria nestes mais de 31 anos de serviço prestados para a sociedade paulista… Ao ser informado que seria promovido ao posto de coronel e iria comandar o CPA/M-11, estabeleci propostas e objetivos para meu trabalho nessa nova condição e atividade, em consonância com os ditados pelo Comandante Geral, Coronel PM Ricardo Gambaroni: respeito incondicional aos direitos humanos; aprimoramento do relacionamento da polícia com as pessoas; valorização do policial; e modernização da estrutura organizacional.”
A POLÍCIA EM NÚMEROS
O novo comandante continuou: “A Polícia Militar trabalha diuturnamente, 7 dias da semana, 365 dias do ano e tem prestado um excelente serviço para a sociedade. No ano de 2014, foram mais de 33 milhões de intervenções, aproximadamente 13 mil armas e 83 toneladas apreendidas. A Polícia Militar efetuou a prisão e apreensão de mais de 185 mil pessoas… Podemos afirmar que a Polícia Militar prendeu 508 pessoas por dia; 21 pessoas foram presas por hora. E ainda, a cada 3 minutos, foi presa uma pessoa. Esta mesma conclusão extraímos neste ano de 2015, em que foram presas no primeiro bimestre 29.168 pessoas, resultando também uma prisão a cada 3 minutos… Porém, por mais eficiente que seja a Polícia Militar, efetuando prisões de delinquentes, afastando temporariamente do meio social, uma parcela significativa retorna às ruas, graças a uma legislação benevolente, em que, infelizmente, a preocupação não reside nas pessoas de bem. É um trabalho insano.
É como enxugar gelo, pois a culpa pelos índices criminais acaba recaindo somente na polícia, porém o problema é mais complexo, envolvendo outros órgãos e setores da sociedade e do Estado”, destacou.