Sr. redator:
“O corredor de ônibus da Avenida Conselheiro Carrão, na verdade, é uma faixa pintada no chão. Tiraram as placas que permitiam estacionar para carga e descarga em horários específicos, de acordo com o movimento. Fico na dúvida. Qual o conceito de corredor de ônibus? O que eu entendo não é uma faixa branca pintada no chão.
É sim a construção de corredor com pontos de parada, no centro da pista, com baias para estacionamento para proteger o público, no embarque e desembarque, com pontos confortáveis que permitam, ao passageiro, aguardar sentado e abrigado das intempéries.
Outro ponto são os sinais semafóricos em trechos que não haja cruzamento e nem prejudique o tráfego normal, por isto o corredor é construído no centro e não nas laterais, onde expõe o usuário a todo perigo.
Deve ser construído onde a pista comporta pelo menos três faixas de rolamento, para fazer escoar o ônibus sem prejudicar os veículos. O corredor deve estar no canteiro central, para evitar transtornos para o comércio local, carga e descarga etc.
Nada disto temos na Avenida Conselheiro Carrão. Portanto, ali não é corredor de ônibus. É sim uma medida de quinta categoria, paliativa, autoritária, antifuncional e criminosa, pois expõe a população a vários perigos durante o dia. Tenho certeza que se o prefeito vier visitar a região, voltará atrás, impedindo que tal desmando aconteça.
Vamos construir um corredor de Ônibus! A verba Federal é grande e comporta um trabalho sério, que possa contribuir e não prejudicar a população, os usuários do transporte público e o comércio local. Temos que ter políticas públicas favoráveis e propositivas.”
José Renato dos Santos


O que tenho visto pela cidade, é “arrecadação” disfarçada de faixa exclusiva de ônibus. Basta analisar que as multas aplicadas contra os invasores das faixas cresceu mais de 500% em 1 ano.