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Moradores do Parque São Jorge pedem maior rigidez por parte dos fiscais do Psiu e da Subprefeitura Mooca na região. Segundo eles, um estabelecimento localizado na Rua São Jorge está cometendo vários abusos. Aliás, o mais grave, apontado na reunião do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), diz respeito à música ao vivo apresentada em local sem acústica. Além disso, condôminos de um prédio ao lado, alertaram para as brigas e a ocupação da frente das garagens das casas.
VOLUME DE DECIBÉIS
Sobretudo pelo fato do comércio ultrapassar o volume de decibéis, quem vive próximo afirma não conseguir trabalhar em home-office. Ademais, outro agravante está relacionado aos canhões de luzes direcionados às janelas dos apartamentos. Como se não bastasse, reclamantes dizem que a chaminé da cozinha do lugar solta a fumaça na direção dos quartos das famílias.
PSIU E SUBPREFEITURA
Desde quando inaugurou o local, há alguns meses, quem vive no entorno vem registrando reclamações no Psiu (Programa de Silêncio Urbano) e na subprefeitura. Apesar de todos os problemas apresentados, o Psiu, conforme moradores, não encontrou irregularidades. Já a Sub Mooca, em relação aos protestos, ainda não ofereceu uma resposta condizente para que o estabelecimento se adapte às leis existentes.
RUA SANTA VIRGÍNIA
Na Rua Santa Virgínia, outros moradores vivem problemas praticamente iguais. Outros detalhes ruins, fora todos os outros já citados, que fazem parte da peculiaridade do lugar, são os carros em fila dupla e as reservas de valet em espaço público. Destaque também para a nota divulgada pelo supervisor técnico da subprefeitura. De acordo com Ricardo Oliveira da Fonseca, o espaço teve a sua licença de funcionamento cassada por desvirtuamento. Ainda conforme o documento, uma nova empresa obteve os alvarás e se comprometeu a não fazer mais shows ao vivo.
PM E GCM
Para o capitão Paulo Ivo, comandante da 5ª Cia. do 8º Batalhão da PM, existe a proposta de buscar uma conciliação. Em um encontro marcam presença o próprio capitão, o delegado titular do 52º DP, inspetor da GCM, representante da subprefeitura, moradores e um dos responsáveis pelo polo causador das desavenças. “A partir de uma conversa, tenta-se mediar situações que possam favorecer os dois lados envolvidos”, explicou. De acordo com o capitão, o grupo conseguiu, em outras duas oportunidades, que um estabelecimento se adequasse e o outro fosse lacrado.