Até o dia 2 de julho, das 17 às 23 horas, ainda será possível aproveitar a festa junina organizada pela Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na Praça Silvio Romero. Quem for ao local poderá degustar pratos típicos e também as tradicionais barracas do lanche de pernil, de pastel, fogazza, entre outras. Há também os deliciosos bolos e espetinhos de frutas com chocolate. Quem gosta de boa música ainda pode acompanhar algumas apresentações de canções juninas. Tradicionalmente, a paróquia realiza o evento com a ajuda de patrocinadores que favorecem a montagem de barracas, iluminação, limpeza e manutenção de toda a infraestrutura. Este ano o encontro atraiu pessoas do Tatuapé, Belém, Carrão, Penha e outros bairros. Além da boa comida, o público pode, também, aproveitar as brincadeiras e jogos.
PONTO DE ENCONTRO
No entorno da praça, os frequentadores têm ainda a opção dos tradicionais dogs, além de renomados comércios que estão no mesmo local há pelo menos 50 anos. Trata-se de um dos pontos de encontro mais frequentados do Tatuapé e que, agora, no período junino, volta a chamar atenção. Para quem não conhece, vale a pena a visita mesmo após o encerramento da festa. As casas de lanches e de sucos, bem como as padarias e restaurantes fazem parte da história do Tatuapé. Não à toa, o bairro é referência quando o assunto é gastronomia e entretenimento.
HISTÓRIA
Dedicada a Nossa Senhora da Conceição, a capela construída na Praça Silvio Romero era a segunda do bairro, pois a primeira foi dedicada a São José do Maranhão. Tudo começou em 1890, quando o tenente Luis Americano recebeu do governo do Estado uma doação de cem mil metros quadrados de terras devolutas, situadas no lugar denominado Tijuco Preto, da freguesia do Brás. Por sua vez, o tenente fez uma doação à igreja, na mesma gleba, de um terreno de 7.500 metros quadrados, para ser construída uma capela dedicada à Imaculada Conceição. Assim, no centro do Largo da Conceição (Praça Silvio Romero a partir de 1931), a 8 de outubro de 1899, foi fundada a antiga capela. Seus fundadores foram o capitão José Coelho de Souza, Sérvula R. Coelho de Souza e Manoel J. da Rocha Gomes.