A Secretaria Municipal das Subprefeituras informou à redação, no início de junho, que o serviço de recapeamento da Rua Antonio de Barros, no Tatuapé, estaria concluído no dia 19 de junho, pois o início do mesmo havia ocorrido no dia 21 de maio. Segundo a secretaria, as obras fazem parte do programa “Asfalto Novo” e a empresa responsável pelo serviço é a Jofege.
LAMBANÇA
Dessa maneira, após praticamente um mês de atraso para a entrega, no dia 12 de julho a comerciante Eliana Beraldo Anibal afirmou que a Prefeitura está abusando da boa vontade das pessoas. Segundo ela, não é possível que este trabalho seja sério, pois a empresa está fazendo uma lambança na rua. “Os funcionários continuam quebrando o meio-fio em pontos aparentemente sem problemas. Depois disso, eles passaram a cortar as calçadas próximo às guias e, em seguida, as encheram de concreto, sem nenhum motivo”, indignou-se Almeida.
QUESTÃO
De acordo com a lojista, como pode uma empresa contratada pelo município não precisar dar nenhuma informação ao contribuinte? “Eles estão fazendo, mas não existem placas informativas. O trânsito é fechado, gerando congestionamentos, e os desníveis nos sarjetões estragam os carros. Além disso, os passeios quebrados agora se transformaram num risco para os pedestres”, avisou.
MATERIAL GASTO
Além disso, Eliana relatou, por fim, que a Prefeitura precisa fiscalizar o trabalho da Jofege, pois o que está sendo feito parece ser irregular. Além disso, todo o material gasto indevidamente está sendo pago pelo contribuinte.
JUSTIFICATIVAS
Em contraste com os problemas apresentados até agora, a secretaria encaminhou outras justificativas. Segundo ela, a Prefeitura irá utilizar R$ 200 milhões no programa, sendo R$ 100 milhões do Fundo de Multas e R$ 100 milhões do Tesouro Direto Municipal. Ao longo de toda a gestão, a previsão é de utilizar R$ 550 milhões na iniciativa.
ASFALTO SUPERIOR
A Prefeitura também defendeu que a qualidade do asfalto é superior e há um cuidado maior durante a sua aplicação, o que garante maior durabilidade ao recapeamento. O órgão relatou, ainda, que agora é feita uma avaliação do pavimento existente por meio de levantamentos. Conforme ele, as inspeções permitem a aplicação do asfalto personalizado para cada via. Além disso, os materiais são os mesmos utilizados na Europa, Alemanha, Suécia e Inglaterra.
Os “remendos” que estão sendo feitos nas sarjetas formam poças de água na junção com a parte antiga e em breve criarão buracos.
É um absurdo o que fizeram na Antônio de Barros, quebraram minha calçada perto do meio fio, que estava em perfeito estado e fizeram um remendo “tosco”, mexeram sem nenhum motivo, apenas quebraram. O engraçado é que nas calçadas com pedras não quebraram, será que é porque ficaria mais caro pra arrumar ? Quebraram a minha e a da minha vizinha não, a dela é de pedra.