A Prefeitura anunciou o acordo que possibilitará o retorno das ciclofaixas de lazer na cidade, marcado para o próximo dia 19 de julho. Aliás, na Zona Leste, um dos trechos mais conhecidos pelos ciclistas é formado pelas avenidas Governador Carvalho Pinto (Avenida Tiquatira) e Calim Eid. O percurso tem aproximadamente 19 quilômetros.
PATROCÍNIO DA UBER
Entretanto, desde agosto do ano passado a faixa destinada ao lazer de ciclistas todos os domingos e feriados estava desativada. Aliás, ela aguardava pela negociação da Prefeitura com uma nova empresa. Em contrapartida, após o patrocínio da Uber, voltarão a ser operados os 117 km de ciclofaixas, pelo período de 12 meses, sem custos para o poder público.
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA
Conforme a Secretaria de Mobilidade e Transportes, além da CET, serão mantidos todos os circuitos que já eram realizados. Do mesmo modo, as condições de segurança exigidas, que deverão ser cumpridas pelo novo patrocinador, além de medidas de proteção e higiene para a equipe de operação.
INVESTIMENTO DE R$ 11 MILHÕES
Em princípio, a Uber vai investir R$ 11,5 milhões para manter as ciclofaixas. De acordo com o prefeito, Bruno Covas, a Secretaria da Saúde deu o aval para que haja a retomada da iniciativa na vigência da pandemia por coronavírus e de abertura gradual das atividades da cidade. “Não há problema nenhum por causa da pandemia”, garantiu. A data poderá ser revista, caso haja necessidade de readequação do plano de abertura.
MODAL MAIS SEGURO
Conforme o secretário municipal de Mobilidade, Édson Caram, “a bicicleta é o modal mais seguro para evitar a disseminação da covid-19. A Organização Mundial da Saúde recomenda que, sempre que possível, nos deslocamentos mais curtos, a população deve privilegiar caminhadas e deslocamento por bicicleta”, afirmou.
OUTRAS CICLOFAIXAS
Em resumo, no início deste ano a SMT retirou as ciclofaixas que existiam nas ruas Nello Bini, Antônio Daminello, Antônio Alves Barril e José Alexandre Almeida Luiz, no Jardim Anália Franco. Nesse sentido, a secretaria irá transferir rotas cicloviárias que não fazem integração com transporte público e outros modais. Assim, também serão realocadas aquelas sem conexão com equipamentos públicos (parques, escolas, unidades de saúde) ou de baixa utilização, considerando tempo de existência da ciclofaixa. Todavia, para que os ciclistas não percam totalmente o modal, a Prefeitura se comprometeu a compensar na malha todo quilômetro retirado.
CRÍTICAS
Em princípio, quando foram criadas, as ciclofaixas destes endereços sofreram várias críticas por não terem recebido quase nenhuma adesão por parte dos ciclistas. Além disso, elas iniciavam e terminavam em pontos aleatórios, deixando os usuários de bicicletas perdidos e inseguros por terem de continuar o percurso entre os veículos.