A incerteza e o medo de que a CET possa implantar uma ciclofaixa na Rua Monte Serrat mobilizou comerciantes. Assim, eles foram até o Conseg Tatuapé para tentar obter informações. Conforme os empreendedores, o equipamento iria impactar negativamente as lojas, pois os motoristas não poderiam mais estacionar. Similarmente à queda nas vendas, os empresários também fizeram referência às características da rua. Além disso, lembraram do terminal de trólebus existente entre a Rua Monte Serrat e a Rua Nestor de Barros.
PERDAS DE 30%
Ao propósito, um dos presentes à reunião relatou que, se a ciclofaixa for instalada, os ônibus vão bloquear o trânsito. Conforme o empresário Jailson dos Santos, a instalação de ciclofaixas em ruas com grande número de prédios comerciais reduz as vendas em cerca de 30%. “Aliás, como os clientes não podem parar na frente ou próximo dos estabelecimentos eles acabam indo para outros endereços”, explicou Santos.
RUA APUCARANA
De acordo com mapas do plano cicloviário, estão previstas como conexões prioritárias, até 2020 (Sub Mooca): avenidas Radial Leste, Celso Garcia e Salim Farah Maluf. Por conseguinte, entre as ruas estão: Melo Peixoto – Catiguá, além da Ponte do Tatuapé e do Viaduto Bresser. Do mesmo modo, as ruas com propostas de adoção do plano são: Apucarana, Herval, Cajuru, da Mooca e Tuiuti.
CICLOCIDADE
Na região da Sub Aricanduva, as conexões são as avenidas Aricanduva, Conselheiro Carrão, Rio das Pedras e dos Nacionalistas. Similarmente vêm a Doutor Eduardo Cotching, João XXIII, Luis Ferreira da Silva, Renata e Sapopemba, além da Rua São Sabino. Em seguida vêm a Avenida Guilherme Giorgi, as ruas João Vieira Prioste e Acuruí, entre outras. Aliás, os mapas com a sistematização, com marcações de concordância/discordância das rotas planejadas, foram sistematizados pela Ciclocidade, com revisão da CET.
RESPOSTA
Por fim, a redação entrou em contato com a CET, mas, até o fechamento da edição, a Companhia ainda não havia respondido.