Parte do Centro Esportivo Brigadeiro Eduardo Gomes completou oito meses de sua reabertura, que ocorreu em dezembro de 2017, com a presença do ex-secretário municipal de esportes, Jorge Damião.
Os moradores da região ganharam dois campos de futebol, uma pista de caminhada, além de aparelhos de ginástica para a terceira idade e uma quadra de basquete três por três. O local, que antes era administrado por representantes de clubes de futebol e pessoas da população, também passou a ter como coordenador de esportes, José Garcia Telles Jr., nomeado pela secretaria.
Com o período de organização, clubes como Sampaio Moreira, Cruzeirinho, Vila Paris, Juventude, entre outros, formalizaram uma tabela de jogos e praticamente todos os fins de semana os campos são ocupados por jogos.
Da mesma maneira, a população do entorno “abraçou” a pista e cuida para que o piso e as laterais estejam sempre bem-cuidados, com a limpeza e o corte do mato. Os aparelhos da terceira idade passam por manutenção, quando necessário, e a tabela e a cesta de basquete, assim como a quadra, recebem a atenção da segurança contratada e da coordenadoria.
Segundo Garcia Telles, dentro do Centro Esportivo é mantida uma constante manutenção e administração das conquistas. Além disso, agora existe a perspectiva da instalação de bebedouros e da promoção de novos esportes e atividades como tai chi chuan, capoeira e kickboxing.
De acordo com o coordenador, apesar desses avanços, existem problemas como a recolocação de alambrados nos campos e a separação total das áreas do Centro Esportivo e das obras do CEU Carrão-Tatuapé.
Atualmente, existem três processos no Ministério Público relacionados a toda a área. Dois deles pedem o reinício das obras do Centro Educacional Unificado e o outro requer o fechamento da parte reaberta do Centro Esportivo sob a alegação de uma possível proliferação do mosquito da dengue.
Conforme o representante de um dos clubes, Osai Targino (Nildo), a questão da dengue está relacionada às piscinas, que são de responsabilidade da Secretaria Municipal da Educação (SME), pois estão no terreno do CEU. Da mesma maneira, ele lembrou que o espaço da SME está cheio de mato e com água acumulada nos poços de visita dos elevadores. Nildo também avisou que a empresa responsável pelo CEU precisa providenciar barreiras de separação, até para melhorar a segurança de quem vai ao espaço pertencente à Secretaria de Esportes.